Quatro jovens professores foram selecionados pelo Município. A Secretaria de Educação os colocou em diferentes escolas: Centro, bairro, área rural e periferia. Gabriel recebeu a quarta escola. Tal indicação foi um golpe em sua autoestima. Por ser o melhor colado no concurso, julgava-se merecedor da escola no centro. A amargura deixou-o travado. Como resultado, passou a hostilizar alunos e colegas. Em vez de cooperar, inventava desculpas para fugir dos compromissos, fazendo tudo pela metade. A situação piorou dia a dia. Três meses mais tarde, a direção não teve outra alternativa senão colocá-lo de gancho. Um preconceito mesquinho paralisou aquele professor. De fato, ele deixou de observar – por exemplo - que aquela era a escola que mais crescia dentro do município... Que somente os professores mais hábeis em lidar com turmas grandes eram designados ao desafio... Gabriel não parou para refletir sobre a “razão” pela qual ele foi escolhido àquela escola. Possivelmente, a Secretaria apostou nele como sendo o mais apto ao contexto. Ninguém - a não ser o próprio jovem - encarou sua designação como negativa. Pense sempre nos desafios que Deus lhe propõe. Nenhuma picuinha particular poderá ser capaz de impedir seu progresso quando encarar com determinação sua missão. Faça de coração o que o Senhor pede. Sirva de boa vontade, determinado a agradar ao Senhor e não somente às pessoas (Efésios 6.6.-7).