Há pouco tempo (2014) fomos humilhados pelos alemães no futebol. Ao invés de derrota vergonhosa, prefiro entender o jogo como uma tremenda lição. Mas, confesso: É difícil ao filho aceitar a chinelada do Pai, aprendendo algo novo. Quem venceu a nossa seleção foi a “coletividade” alemã. Quem nos derrotou foi o “orgulho” de achar que tínhamos um super-herói em campo. O fascínio por um “salvador da pátria” faz parte da nossa cultura. Aí aparecem Pelés, Senas, Ulysses, Ronaldinhos, Neymares, Lulas e Bolsonaros. Sempre de novo “endeusamos” pessoas, deixando de lado o exemplo de Jesus. Ele jamais fez questão de aparecer. Nascendo numa estrebaria nos cafundós, terminou sua jornada numa cruz. Aliás, mesmo quando saiu da gruta onde foi sepultado, caminhando 40 dias entre nós e subindo aos céus, não houve manchetes, nem holofotes. Apenas um pequeno de mulheres desencadeando, em primeira mão, o anúncio da ressurreição. Mas, antes de subir definitivamente, ele fez questão de deixar um recado aos seus amados: Porque vocês olham às alturas (Atos 1.11)? De fato, nossa esperança está na eternidade. Mas, os nossos pés continuam aqui no chão. A vitória sobre o Coronavírus não está nas mãos dos poderosos Trump e Putin. Antes, reside no trabalho de equipe de cientistas e laboratórios. Está nas mãos do povo que sabe se comportar, seguir regras e combater a praga. Que gritem os políticos... Que se mostrem os pastores, buscando autopromoção. A solução está no povo unido que capricha. Com muito amor, Jesus ensinou aos seus discípulos: Vocês sabem que os governantes das nações dominam. As pessoas importantes exercem poder. Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo (Mateus 20.25-26).