Jonas observava sua avó escrevendo um bilhete. Curioso perguntou: O que diz aí vovó? Prontamente ela disse: É uma lista de compras para o mercado. Ela pensou que a tal resposta seria suficiente. Mas, ao menino continuava colado ao seu lado. Então, aproveitou-se do momento para trazer uma lição de vida, dizendo: Jonas! Você é como o lápis que estou usando. Aliás, gostaria que você fosse como ele... O menino intrigado olhou para o lápis, pois não viu nada de especial. Mas, como é que eu sou igual ao lápis? Questionou... Há cinco qualidades especiais no lápis que você pode buscar. Primeira... Você é importante e necessário. Mas, não deve esquecer jamais que tudo depende da mão que lhe conduz. Realmente, desejo que a mão que te guia seja Deus. Segunda... De vez em quando é necessário parar e usar o apontador. Isso faz o lápis sofrer um pouco. Mas, no final, ele estará mais preparado. Portanto, lembre-se que na vida você enfrentará dores. Elas o farão ser uma pessoa melhor. Terceira... O lápis deve permitir o uso da borracha para apagar aquilo que estava errado. O erro faz parte da vida. Reconhecer e apagar o erro exige humildade e permite um novo recomeço. Quarta... O lápis pode ser bonito e de marca boa. Mas, o que faz a diferença não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, permita que Deus trabalhe o seu coração. Quinta... O lápis sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na sua vida, irá deixar traços. Então, procure estar consciente de cada palavra e ação que tomar. Daquele dia em dia, Jonas passou a olhar ao lápis de maneira distinta, sempre lembrando a lição da vovó. Valorizando a experiência e conselho da maioridade, o autor do livro de Provérbios ensina: “Há sabedoria nas rugas dos idosos” (16.31 e 20.29).