No riacho que cortava o sítio do avô, Tiago reparou uma pedra diferente. Quando encostou, surpreendeu-se ao ver que era uma tartaruga. Ele só tinha visto uma tartaruga de longe. Corajosamente, ajuntou o bichinho, trazendo-o à margem. A tartaruga encolheu-se toda, escondendo a cabeça na carapaça. Ficou inerte. Tiago não se conformou com sua reação, pois salvou-a das águas. Começou a bater no casco com uma pedrinha. O pai - que procurava o menino para o almoço - viu a cena, chamou sua atenção: Tiago! Pare já com isso... Não maltrate o bichinho. Não estou maltratando – resmungou o menino – só quero que ela coloque a cabeça para fora. Ah, é isso? Disse o pai. Do jeito que você age, ela nunca vai se mostrar. Então, o pai apanhou a tartaruga, levando-a para perto de casa. Na cozinha, pegou uma folha de couve, a qual deixou ao ladinho dela. De imediato, atraído pelo cheiro, o animalzinho se atracou na refeição. Viu, meu filho? Disse o pai. Não precisamos de violência para conseguir nossos objetivos. Basta um jeitinho. O menino que ouvia atentamente disse: Paciência e amor sempre traz solução. “O amor é paciente e benigno” (1ª Coríntios 13.4).