Jesus é a luz. Quem vive ao seu lado passa das trevas à luz (João 8.12). Jesus faz questão de “esclarecer” as situações por meio da Palavra que é luz ao nosso viver (Salmo 119.105). Aos seus discípulos, o Mestre falou: “Vocês estão no mundo. Contudo, vocês não são do mundo” (João 17.16). As regras e as condutas são distintas. Ainda que alguns insistissem no “olho por olho e dente por dente”, Jesus aplica um novo jeito de viver a fé: “Amem os inimigos e orem por eles” (Mateus 5.44). O apóstolo Paulo, mesmo não tendo convivido com Jesus, ouviu e refletiu muito sobre seus ensinamentos e os aplicou na evangelização: “Não paguem o mal com o mal. Mas, procurem vencer o mal com o bem” (Romanos 12.21). Então, se não podemos lutar com as mesma armas e artimanhas do mundo, o que nos cabe? À igreja de Éfeso, o apóstolo dá algumas dicas quando diz: “Revistam-se da armadura de Deus” (Efésios 6.11). Usando uma linguagem militar, ele explica aos fiéis quais deveriam ser as nossas armas: A faixa que firma o nosso corpo é a verdade. Sobre o cinto, está a armadura que é a justiça. Nos pés, dando a direção, as sandálias das boas novas. A minha proteção dos ataques está no escudo, que é a fé. Na minha cabeça, o capacete da salvação. Avanço sobre o inimigo com a espada, que é a Palavra de Deus (Efésios 6.13-17). Eis as armas dos cristãos.