O profeta exorta o povo, suas lideranças e autoridades, a não deixar Deus de lado e nem fazer o que não é da vontade do Senhor. A crítica principal é contra a aliança que o rei de Judá estava arquitetando com o Egito para vencer a Babilônia, que estava invadindo o país. Isaías fala que o Senhor não quer isso, pois Israel deve confiar unicamente em Deus. A vitória babilônica já estava definida, pois o pecado de Israel, especialmente suas autoridades e lideranças, era o motivo de Javé ter permitido isso. Deveria haver, na verdade, arrependimento e volta para a justiça e o direito, assim como Deus agia, pois o Senhor não abandonaria seu povo. Ao invés de confiar no Senhor e fazer o bem e o certo, buscavam proteção no Egito. Por isso o profeta afirma que felizes são aqueles que confiam no Senhor e vivem conforme Ele ensina, e colocam sua esperança em Deus. O povo deveria voltar para Deus, que era o único a poder proteger, e não ir ao Egito em busca de proteção. Deveria arrepender-se de caminhos errados e voltar para os caminhos de Deus. Isso traria esperança e, conforme Deus permitisse, livramento.
É o que João escreve às suas comunidades. Andar nos caminhos de Cristo é o jeito seguro de viver. Se sabiam e sabemos que Cristo viveu de forma correta, segundo a palavra e a vontade de Deus, assim também precisavam e precisamos viver. Viver segundo o bem e o que é correto e direito mostra que somos filhos de Deus, conforme Cristo Jesus. Nosso viver precisa mostrar que Jesus é o nosso Senhor e isto mostra quem é nosso Pai. Paulo também usava este argumento ao ensinar suas comunidades, pois dizia que deveriam imitá-lo, no viver e no falar, assim como ele imitava a Jesus (1.ª Co 11.1). Façamos isso, firmemos nossa confiança e esperança em Cristo, vivendo conforme Ele viveu e assim teremos a verdadeira felicidade, aquela que não termina quando algo de ruim se nos acomete.