Ao longo da história humana, o pecado, ou o erro cometido, tem sido motivo de tristeza diante de Deus ou das divindades de cada povo. Quando o bem é quebrado causa dor na consciência de quem assim age. Todas as pessoas têm esta consciência de erro e de pecado, mas não são todas que levam isto a sério. Para aliviar a consciência e refazer as relações, tanto com a pessoa ofendida, como com Deus, estabeleceu-se a confissão e o perdão. E é necessário que assim seja para que a convivência entre as pessoas possa ser restaurada e refeita a caminhada. Com certeza, confessar é mais fácil que perdoar. Há um ditado que diz: quem bate esquece, quem apanha lembra. De fato assim é. Há situações em que o perdão é complicado e a ofensa se mantém em alta. Mas é necessário recuperar e refazer as relações. O salmista sabe disso e reconhece que sua consciência está machucada e sensibilizada, fazendo com que se sinta mal e desanimado. Percebe que foi derrotado pelos erros cometidos e quer se restabelecer. Ele busca o perdão em Deus, pois sabe que o Senhor é misericordioso e refaz o seu ânimo.
O perdão de Deus para o ser humano veio em definitivo com Jesus, o Senhor e Salvador. Agora podemos crer que não mais precisamos agradar a Deus para sermos perdoados, mas precisamos viver no perdão já recebido e agir conforme esta nova vida que nos foi presenteada. João Batista atuou como o preparador para o ministério e ação de Jesus, que nos deu o perdão. Ele indicou para o Messias e depois retirou-se, dando lugar àquele que batiza com fogo e com o Espírito. Em Jesus temos o perdão e a salvação e podemos viver nesta graça e sermos também perdoadores de quem está com consciência machucada e precisando ser restabelecido. Apontemos para Cristo Jesus como o preço final do pecado e vivamos segundo seu amor. Deus nos ama e nos perdoa. Confiemos.