A história do povo de Israel é feita de altos e baixos. Desde a sua formação, no Egito, ao longo dos anos em que lá esteve como escravo, até a chegada em Canaã, a terra prometida. Sempre mostrou-se um povo arredio em relação a Deus e infiel nas suas atitudes. Apesar de experimentar a presença do Senhor tantas vezes, não se mantinha nos caminhos de Deus. Mesmo assim o Senhor o conduziu para a terra em que se firmou. O salmista compõe um hino/salmo para bendizer a fidelidade de Deus e sua renovada presença para libertar e refazer a vida do seu povo. Ele lembra, em seu hino, a caminhada pelo deserto e a conquista da nova terra, que se tornou o lugar onde fixaram morada. O salmista lembra que o povo passou por privações e provações, mas o Senhor não o abandonou. Inimigos causaram dores ao povo, mas o Senhor refez a sua vida. Nós também passamos por dificuldades e dores ao longo de nossa vida. Vale para nós esta palavra do salmo que nos mostra que o Senhor permite estas situações, mas não deixa que o mal tenha a última palavra. Neste sentido, a última palavra está com o Filho de Deus, Jesus, nosso Salvador e Senhor. Ele nos traz a libertação do mal e a presença no novo céu e na nova terra.
João exorta sua comunidade a manter a firmeza da fé, pois é ela que nos faz termos a vitória em Cristo Jesus. As dificuldades e dores nunca são maiores que a Salvação dada por Jesus. Manter a fé nos fará perceber que o mal acompanha a nossa vida, com as consequências em nosso dia a dia, mas podemos confiar que o bem virá no final. O Senhor vai nos acompanhar em toda e qualquer situação. Podemos confiar que se nossos inimigos nos pisam, o Senhor nos levanta e nos leva para o lugar mais seguro que existe: sua presença e seu cuidado, seu colo.