O salmista está num momento crítico de sua vida. É quase certo que alguma doença o está acometendo e ele sente que a morte o está rondando. Ele não vê outra saída a não ser clamar a Deus por sua misericórdia e ação curativa. Parece que há uma consciência de culpa em meio aos clamores. Ele vê seu sofrimento como um castigo. O furor de Deus o está ensinando com o sofrimento. Por isso, seu clamor é para que o Senhor aquiete sua ira, lembre de seu amor pelos seus, e o salve deste mal. Ele quer continuar a poder louvar ao Senhor, o que não será mais possível se vier a morrer. Ele confia poder mover o coração de Deus em seu favor.
Jesus ensina seus discípulos, e quem mais o ouve, que o Senhor é misericordioso e quer o bem de todos. Cristo faz uma comparação dizendo que as pessoas, apesar de serem más, dão coisas boas e fazem o bem aos seus filhos. Quanto mais Deus, que é puro amor, fará pelos seus que suplicam diante dele. Ele nos exorta a confiar no Senhor e em sua misericórdia em meio às nossas dores e dificuldades. Temos a quem clamar! Precisamos continuar confiando e insistindo diante do Pai para que derrame mais e mais sua misericórdia e graça sobre nós. Façamos assim em nossos momentos de aflição. O Senhor houve nosso clamor.