Ao fazer o povo de Israel sair do Egito, Deus não o deixou a sua própria sorte. O Senhor usou Moisés para dar os mandamentos e leis a fim de proteger o povo e suas relações comunitárias e de convivência social. Entre estas leis estava também a instituição de juízes e oficiais de justiça para que julgassem o povo com reto juízo. E, por incrível que pareça, algumas das exortações a estes futuros juízes era a de que não deveriam ser injustos em suas sentenças, não deveriam vender sentenças, não deveriam favorecer os ricos em detrimento dos pobres nas sentenças e não deveriam aceitar suborno. Certamente Deus estava vislumbrando o futuro próximo destes cargos e das pessoas que os iriam preencher. Ele mesmo diz porque não deveriam aceitar o suborno: O suborno faz com que homens sábios e honestos fiquem cegos e deem sentenças injustas. Isso vale para qualquer cargos de administração, em qualquer local ou instituição. Privilegiar quem tem dinheiro em detrimento de quem não tem ou pouco tem, não podendo subornar ou dar presentes, é uma ofensa ao Senhor Deus, pois a injustiça estará afirmada e praticada.
E Paulo faz esta mesma exortação para Timóteo. Ele deve ensinar que quem se diz pertencer a fé em Cristo Jesus deve abandonar tudo o que ofende a Deus, especialmente o que prejudica o próximo. Desde os membros até as/os ministras/os, passando pelo presbitério e lideranças de departamentos, ninguém pode agir com parcialidade, dando preferência por causa de dinheiro ou poder. É fundamental que a igualdade em direitos e deveres governe as relações, especialmente no âmbito cristão e os cristãos assim ajam onde estiverem e exercerem alguma liderança ou cargo. Deus ama a justiça e a verdade, bem como o amor ao próximo em tudo o que se fizer. Façamos assim e sejamos justos em nossas atitudes, com todos.