O profeta Amós sempre exortou seu povo, especialmente as lideranças, com palavras duras por causa do pecado, das injustiças cometidas, do juízo injusto, da opressão aos pobres, da ganância, da ostentação, dos falsos ensinos e a falta de honra na vivência. Mas ele também lembra as profecias de libertação que estavam postas sobre Israel. O castigo de Deus seria temporário e o povo voltaria do exílio para reconstruir seu próprio país. Suas cidades seriam reedificadas, suas plantações refeitas e a vida voltaria para o normal, porém com o acréscimo da abundância em tudo que fosse produzido e feito. Isso aconteceria porque Deus é misericordioso e não abandona seu povo. O breve sofrimento não se compararia com a alegria que o futuro traria. Era palavra de promessa do Senhor e o profeta anima o povo para isso.
É o que o profeta João também escreve na sua revelação, o livro do Apocalipse. A vida traz dificuldades, às vezes muito grandes, mas isso não é eterno. A eternidade está sob as mãos do Senhor e a figura de um rio com árvores, produzindo para alimentar e curar as nações é o símbolo de que o Senhor vai fazer algo pleno para a humanidade. O mal não terá a última palavra, mas o bem será para sempre. Assim como o profeta afirma que o povo voltará para sua terra, assim o apóstolo lembra que a terra prometida ainda está por vir. Deus vai trazer e será tudo em todos. Podemos confiar que os males e dificuldades que passamos são passageiros e Deus tem a última palavra. Confiemos.