SENHAS DIÁRIAS - 04.08.2020
Os salmos eram, e ainda são, hinos de louvor, adoração, gratidão e exaltação a Deus. Eles foram compostos para serem cantados e recitados no culto da comunidade, nas mais diversas datas. Essa prática de reunir em culto e celebrações é quase tão antiga quanto a existência do ser humano como ser racional. Muito cedo as pessoas já se reuniam diante do por do sol, diante da lua, diante de um totem, diante de algum animal sagrado, diante de símbolos variados, como reconhecimento de alguma divindade, sempre para prestar homenagem ou adoração, para pedir proteção ou cuidado por parte de alguma dessas divindades. Os cânticos foram sendo incluídos ao longo do tempo. O mais importante sempre foi o reconhecimento da divindade como tal. Isso aquietava as pessoas e também fortalecia para a caminhada adiante. Assim também era com Israel, desde a formação do povo até o estabelecimento na terra prometida. O culto passou a ser o momento especial de estar na presença da divindade, no caso de Israel, Javé, o Senhor.
Essa prática continuou com os seguidores de Jesus que, no princípio, eram só judeus. Mas não ficou nisso. Também os não judeus que foram aderindo à fé cristã passaram a celebrar cultos, em semelhança às suas religiões de origem. Nestes cultos o louvor, a pregação de diversas formas, as revelações também tornaram-se parte integrante da liturgia do momento. Houve aprimoramentos nas celebrações, como por exemplo o local fixo, templo ou local sagrado, para estes cultos. Mas tudo era feito em devoção ao Senhor e para buscar nele a força para a vida e a certeza de bons caminhos. Continuamos hoje nos reunindo em culto e nele nos colocamos diante de Jesus, para nos aquietarmos em sua presença, motivando-nos para servi-lo em fé. Ele nos encoraja e nos leva adiante. Celebremos e confiemos no Senhor.