SENHAS DIÁRIAS - 11.09.2020
Clamar a um deus é quase tão antigo quanto a existência da humanidade racional. Pedir a ajuda a Javé, o Senhor, era, e ainda é, fundamento da fé israelita. O ato de se ajoelhar significa, entre outras coisas, colocar-se a mercê de uma pessoa ou de Deus, entregando-se completamente nas suas mãos. É dizer que se confia totalmente na pessoa e em Deus. É clamar reconhecendo que esta pessoa, ou Deus, pode fazer algo que o ajoelhado não pode ou não consegue. Há tantas coisas que nós não podemos, ou não conseguimos, e que jogamos para Deus, pois sabemos que Ele é Todo Poderoso e tudo está sob sua determinação. É o que o salmista diz. Ele está passando por alguma dificuldade que está além de suas forças. Ele chora diante de Deus e revela sua incapacidade de lidar com a situação, pedindo que o Senhor aja por ele. Nós também fazemos assim tantas vezes. Muitas situações já mostraram nossas limitações e clamamos ao Senhor por ajuda e por uma solução. Isso é bom, pois assim percebemos que não podemos tudo e dependemos de Deus para tantas coisas. Esse é o clamor do salmista.
Da mesma forma, a mulher cananeia faz. Ela vê sua filha doente, endemoniada, necessitada de uma ajuda que está além de suas forças e capacidade. Ela não exita em ajoelhar-se diante de Jesus, de quem ouvira falar, e clamar por sua ação em favor da menina.
Ela o chama de Senhor, reconhecendo sua superioridade para lidar com a situação, e se entrega em suas mãos. Com certeza absoluta, ela faria qualquer coisa para que sua filha ficasse curada. Coisas de mãe! Ela clama a Jesus, ajoelhada, mostrando que suas forças estão no fim e depende dele para que algo de bom aconteça. Conosco também é assim. Dependemos de Jesus e sua ação em nosso favor. E como é maravilhoso poder ver o Senhor agindo e mudando situações em nossa vida. Bem aventurada é aquela pessoa que não vê em |jesus uma pedra de tropeço, mas o Senhor da vida. Clamemos, o Senhor nos ouve e nos responde segundo sua vontade e seu tempo.