A situação é de destruição na cidade de Jerusalém e por toda a Judeia. O exército babilônico havia tomado tudo e deixado este rastro de dor e sofrimento por longos anos. Na compreensão dos profetas, esse sofrimento todo foi motivado pela infidelidade do povo, especialmente do rei e sua corte, das lideranças políticas e religiosas e das injustiças realizadas contra pobres e marginalizados. O salmista sabe que a misericórdia de Javé pode transformar tudo isso. Por este motivo ele clama para que Deus restaure a nação e traga renovação da vida sobre o país. Ele pede por salvação para todo o povo. Ele argumenta que Deus trouxe o povo do Egito (uma videira) e o plantou na terra prometida, com sua mão direita. Agora Deus deixou que esta videira fosse cortada e destruída. O clamor é para que o Senhor restaure sua videira, seu povo, e refaça a vida em Jerusalém e na Judeia. O povo foi infiel, mas ele confia na fidelidade e na misericórdia de Javé, o Senhor. Vale para nós. Podemos confiar, e clamar a Deus, pois sua misericórdia sempre será maior que nosso pecado e toda a nossa salvação já está posta em Cristo. Precisamos confiar nele, mas também andar nos seus caminhos.
Paulo ora para que Cristo Jesus e o Pai, que já mostraram todo o amor por nós, encham o coração e a vida dos tessalonicenses de ânimo e os façam fortes para fazer e dizer tudo o que é bom. Paulo sabe das limitações que temos, mas também sabe do poder e da graça do pai, em Jesus, para refazer nossa vida quando pecamos e nos animar para o bem. Essa também precisa ser nossa oração e nossa prática diária. Precisamos insistir no bem e no amor, pois a fé em Jesus exige esta direção e prática. Eles, os tessalonicenses, pela fé em Jesus, já receberam uma esperança firme e uma coragem que não acaba, bem como nós também, e isso precisa nos impulsionar para fazer o que constrói para a vida de nosso próximo. Busquemos por isso e sirvamos a Deus, pois já fomos fortalecidos e animados para tal.