Paróquia em Colatina

Sínodo Espírito Santo a Belém


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FORMAÇÃO DA PARÓQUIA DE COLATINA

A IECLB NA PRINCESA DO NORTE

Comunidade de São Pedro - Pancas/ES
Comunidade de São Pedro - Pancas/ES
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Até 1975, as Comunidades da Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Colatina tiveram uma história vinculada às Paróquias de Palmeira de Santa Joana, Baixo Guandu e São Bento. Em 1902 foi fundada a Paróquia de Palmeira de Santa Joana, acompanhando o fluxo migratório dos colonos luteranos das “terras frias” para o norte do estado. Já em 1912, o pastor Egbert Zylmann, segundo pastor de Palmeira, tentou mudar a sede paroquial de Palmeira “para próximo do Rio Doce”, por entender que ficaria mais centralizada. Era grande a migração para o norte. Na época, sua proposta foi derrotada. Em 1919, o Pastor Friedrich Bartelmann, de Palmeira, tornou-se o “pioneiro de todo o trabalho eclesiástico ao norte do Rio Doce”. Em dezembro de 1925, ao ser criada a Paróquia de Pontal, o pastor Adolf Meyer, de Palmeira, protestava: “A Igreja está crescendo para o norte. A sede da nova paróquia deveria ser Tancredo”. A primeira igreja em Tancredo havia sido inaugurada no dia 10 de maio de 1925. A nova, foi inaugurada no dia 22 de março de 1936.
Em 1928, foi fundada a Paróquia de Santo Antônio ( atual Baixo Guandu ). Ela surgiu da necessidade de um trabalho mais intensivo ao norte do Rio Doce. Durante a década de 1920 haviam surgido os pontos de pregação de Mutum, Panquinhas, Piabas, São João Grande, São João Pequeno e São Pedro. O primeiro batismo na comunidade de São Pedro foi realizado no dia 06 de setembro de 1930. Em 1932, novos pontos de pregação foram surgindo: Córrego da Ponte, Floresta, Vargem Alegre, São Mateus, São Bento, Limeira, Funil, Cuieté, Racha Pau, Rio Doce... No final da década de 1930, já atuavam cinco pastores nesta grande área missionária: um pastor em Palmeira de Santa Joana, um pastor em Pontal, um pastor em Santo Antônio, um pastor em Mutum e um pastor em São Bento.
As comunidades de Córrego da Ponte, Benvindo e Córrego Frio surgiram a partir de um forte fluxo migratório das comunidades de Vinte e Cinco de Julho e Rio Perdido. Estas haviam sido fundadas na década de 1880. A Comunidade de Córrego do Ouro ( Benvindo ) foi fundada em 1940. No dia 26 de outubro de 1952 era inaugurada a igreja de Córrego Frio ( Córrego Estrela ).
A visão profética dos primeiros pastores de Palmeira de Santa Joana foi se tornando realidade à medida em que surgiram as novas paróquias: Córrego Bley, Córrego Grande ( Vila Pavão ), Córrego da Peneira, Vila Valério...
Apesar da forte presença luterana no município de Colatina desde 1912, até 1975 não havia nenhuma sede paroquial no mesmo. Além disso, Colatina destacava-se cada vez mais como centro econômico regional, atraindo uma grande quantidade de imigrantes. As paróquias de Palmeira de Santa Joana, São Bento e Baixo Guandu tinham uma área geográfica muito extensa para atender e o volume de trabalho era grande. Decidiu-se, então, criar a Paróquia de Colatina. A Paróquia de São Bento cedeu as comunidades de: Benvindo, Cascatinha, São João Pequeno e São Silvano. A Paróquia de Baixo Guandu cedeu a comunidade de Piabas. A Paróquia de Palmeira de Santa Joana cedeu as comunidades de Córrego Estrela, Tancredinho e Córrego da Ponte. A criação da nova paróquia foi aprovada em 1975.

 

ASPECTOS HISTÓRICOS
A Paróquia de Colatina iniciou seus trabalhos no dia 15 de janeiro de 1976, com oito comunidades: Tancredinho, Córrego Estrela, Córrego da Ponte, São Silvano, Piabas, São João Pequeno, Cascatinha e Benvindo, num total de 263 famílias. O primeiro pastor foi Waldir Berger e a primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente = Ricardo E. Hoffmann; Vice-Presidente = Germano Klitzke; Tesoureira = Amélia A. Hoffmann; Vice-Tesoureiro = Alfredo Schneider; Secretária = Edith Krüger Arnholz; Vice-Secretário = Elias Strehlow.
A Paróquia surgiu na época do “ Milagre Econômico brasileiro” o qual estimulava o crescimento urbano. Além de aliviar o trabalho das três paróquias anteriormente citadas, via-se a necessidade urgente de ter um pastorado que atendesse aos que migravam para a cidade de Colatina.
A Paróquia iniciou seus trabalhos sem nenhuma infra-estrutura e com recursos financeiros mínimos. Os primeiros anos foram de grande sacrifício e esforço por parte das comunidades. Não havia uma casa pastoral nem sede paroquial. O primeiro veículo foi adquirido com muita dificuldade. O pastor Waldir Berger teve diante de si a grande tarefa de unir tradições e costumes, já que as comunidades eram oriundas de três paróquias diferentes e não tinham um caminho em comum. Em agosto de 1979 foi inaugurada a igreja de Monte Alverne, desmembrando-se de São João Pequeno. Com muito esforço e dedicação, a paróquia conseguiu comprar uma casa para moradia do pastor. O pastor Waldir Berger transferiu-se para Santa Maria de Jetibá em fevereiro de 1981. Durante a vacância, as comunidades foram atendidas pelos estudantes de teologia, Siegmund Berger, Joaninho Borchardt e pelo pastor Ido Port, de São Bento. Em fevereiro de 1982, assumiu o pastorado de Colatina, o pastor Lourival Fehlberg, atuando até julho de 1986. Durante seu pastorado foi adquirido um imóvel que se tornou sede paroquial e igreja no centro de Colatina. A comunidade de São Silvano foi transformada em ponto de pregação e surgia a comunidade de Colatina. Em agosto de 1986 iniciou seu pastorado em Colatina o pastor Leonardo Ramlow. A Paróquia contava nessa época com 380 famílias. O peso do trabalho foi colocado na missão e na organização administrativa. Surgiu a comunidade de Santa Joana, desmembrada de Córrego Estrela.
Apesar da forte corrente migratória para Rondônia, a Paróquia cresceu muito no final da década de 1980. Por isso, viu-se a necessidade de criar o segundo pastorado. Este tornou-se realidade em maio de 1993. A Paróquia de São Bento ( atual Paróquia de Pancas ) cedeu duas comunidades: São Pedro e Córrego Espinho e ajudou Colatina na construção da casa pastoral. Este segundo pastorado foi assumido pelo pastor Geraldo Graf. Na época, a paróquia passou a ter 635 famílias. Através da ampliação do trabalho, a paróquia propunha-se a dar um melhor atendimento às comunidades e dar maior ênfase à pastoral urbana.
Entre 1993 e 2002 foram criadas as comunidades de São Roque de Canaã, Córrego do Almoço e Aeroporto (esta última, na área urbana de Colatina). Atualmente, a Paróquia é composta de 15 comunidades e diversos pontos de pregação, principalmente nos bairros da cidade de Colatina, onde também funcionam grupos de estudo bíblico. A área geográfica da Paróquia de Colatina abrange os municípios de Colatina, São Roque de Canaã, Governador Lindenberg e parte de Pancas. Ao todo são atendidas mais de 800 famílias.
A atual diretoria da Paróquia é composta por: Presidente= Edison Wiedenhoef; Vice-Presidente= Nilo Schmidt; Tesoureira= Renata M. Bullerjhann da Conceição; Vice-Tesoureira= Andréia Hoffmann; Secretário= Felicino Runge; Vice-Secretário= Gleison Marcos Nimmer.

 

DESAFIOS
A partir de 2001, a Paróquia de Colatina está se preparando para implantar o terceiro pastorado, através de um projeto do PAMI ( Plano Missionário da IECLB ). Atualmente, está na fase de aquisição de uma casa pastoral e planeja abrir a vaga no transcorrer do ano de 2003.
Na última década, devido à forte queda dos preços do café, aconteceu uma grande crise na agricultura em todo o norte do Espírito Santo. A tendência é a migração para os centros urbanos, em busca de emprego. A cidade de Colatina oferece um forte atrativo por contar com muitas indústrias de confecção, de industrialização de mármore/granito, serviços e transportes.
A Paróquia procura, dentro de suas possibilidades, atender e acompanhar os membros que mudam para Colatina. Como a área geográfica e o volume de trabalho da Paróquia são muito grandes, está diante do desafio de um trabalho intensivo mais eficiente na busca dos membros que vivem espalhados pelos diversos bairros, na organização de grupos de visitação e de acolhida das famílias provenientes de outras paróquias, de missão entre pessoas deslocadas de suas comunidades e culturas, de um trabalho social com crianças e adolescentes, de uma pastoral de saúde e de assessoria a pessoas desempregadas e sem teto, além de uma presença marcante na ecumene.

 


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