João 3.16. Com muita alegria estamos estudando este versículo bíblico em uma série de três cultos. É um versículo apenas, mas não é qualquer versículo: trata-se do versículo mais conhecido, mais memorizado e também mais importante da Bíblia. Semana passada nós vimos que Lutero chamava este versículo de “o Evangelho em miniatura”1, pois, de fato, em João 3.16 encontramos um resumo de todo o amor de Deus.
No final da pregação do Domingo passado, assumimos três compromissos bem legais. Antes de entrarmos no tema de hoje, vamos relembrá-los? Vem comigo:
1) Amor à Criação: Somos jardineiros da Criação de Deus. Vamos amá-la e cuidá-la, pois Deus a colocou sob nossa responsabilidade;
2) Amor ao ser-humano: Deus nos chama a amarmos ao nosso próximo como a nós mesmos. Deve haver vida digna em todos os lugares. Devemos questionar aquilo que questiona a vida e agir sempre para que o ser humano não perca sua humanidade que é o seu amor pelos seus semelhantes onde o outro não é um estranho, mas um irmão e uma irmã; ao mesmo tempo, a coragem para testemunhar do amor de Deus a todas as pessoas sem ter nenhum tipo de medo ou vergonha. Anunciar a renúncia ao pecado e o convite amoroso de Deus ao perdão e recomeço. Só quem confessa Jesus como Senhor e Salvador será salvo e este anuncio às outras pessoas é responsabilidade de todo cristão e toda cristã;
3) Amor aos povos: Deus ama a diversidade de povos e culturas. Em Atos 2, o Espírito Santo usou as diversas línguas para fazer o Evangelho ser entendido pelos diferentes povos ali presentes. Também nós devemos comunicar o amor de Deus a todos os povos, sem distinção, assim como os primeiros cristãos, principalmente Paulo.
Foi assim que compreendemos o maior fato: Deus amou ao mundo de tal maneira. Amor que é amor à Criação, ao ser humano e ao seu povo ou aos povos.
Hoje queremos dar um passo a mais. Hoje vamos falar sobre o maior ato. O amor de Deus não é apenas um fato da qual podemos ter conhecimento, mas é, acima de tudo, um ato, ou seja, uma ação. O amor de Deus não é só um fato que eu sei que existe, mas um ato – uma ação – que procuro viver diariamente na minha vida como cristão. E é disso que queremos falar hoje. No Domingo passado, descobrimos que Deus ama; hoje nós queremos deixar as Escrituras nos ensinarem como Deus ama.
Qual é o caminho do amor de Deus? Será que o Deus do Antigo Testamento é diferente do Deus do Novo Testamento? Já ouvi frases como “eu não leio o Antigo Testamento porque lá tem muito derramamento de sangue; prefiro o Novo Testamento porque ali encontro mais do amor de Deus.” Eu não quero responder já esta frase, mas faço aqui outra pergunta: será que o amor de Deus é tão diferente assim do Antigo para o Novo Testamento? Nós só vamos descobrir isso quando aprendermos que o maior fato leva também ao maior ato.
Talvez, poderíamos perguntar do quê Deus é feito? Você já fez esta pergunta? Do quê Deus é feito? Sabe do quê Deus é feito? A resposta nós encontramos na primeira Carta do apóstolo João, cap. 4, versos 8 e 16 onde ele diz: “Deus é amor”. Isso mesmo e simples assim: “Deus é amor”. O amor é a essência de Deus2. Do quê Deus é feito? Deus é feito de amor. Mas não qualquer amor. Não é um amor egoísta ou carente como é o amor dos seres humanos3. Não! O amor de Deus é descrito pela palavra grega ágape que significa um amor incondicional, ou seja, que não impõe condições. É disso que Deus é feito: Deus é amor. A essência de Deus é o amor.
No Domingo passado nós vimos que o amor não elimina a necessidade de castigo, pois quem ama também corrige quando necessário. Mesmo Israel traindo constantemente o amor de Deus, Deus não desiste de amar o seu povo, pois Deus é amor. Deus lhes aplica castigo não porque os deixou de amar, mas exatamente porque os ama ainda mais e não quer que se percam do seu amor. Mas não vou falar muito sobre isso. Basta você acessar o vídeo e conferir a pregação do Domingo passado.
Deus é amor! O amor é a essência de Deus! Isto não é apenas um fato. Nesta noite, queremos em três pontos entendermos de maneira bem específica como o amor de Deus é – além do maior fato – também o maior ato. Vem comigo porque Deus quer falar ao nosso coração nesta noite.
1 A ENCARNAÇÃO DE DEUS
A manifestação do amor de Deus está primeiro na encarnação. Ela significa que Deus se fez carne e habitou entre nós (cf. João 1.14). Deus se fez gente como a gente. Ele saiu do céu para se encontrar com o ser humano na terra. O Deus cristão é o Deus encarnado Jesus Cristo. Na pessoa de Jesus Cristo nós encontramos a encarnação do amor de Deus. Jesus se faz homem sem deixar de ser Deus, pois é Deus e homem ao mesmo tempo. Jesus não é apenas um homem que passou por aqui para dar o exemplo, mas é o próprio Deus que se faz carne e habitou entre nós. Deus se faz carne e nasce como você e eu. Deus não é contra o mundo, mas Deus – em um ato de amor – entrou para dentro do nosso mundo.
Martinho Lutero falava das máscaras de Deus. A criação é amada por Deus (como vimos Domingo passado). Mas nela nós não encontramos o rosto de Deus. Para Lutero, Deus assume máscaras para se aproximar dos seres humanos. A Criação e a história da humanidade não mostram o rosto de Deus, mas são uma máscara de Deus. Através da Criação, somos bem cuidados e alimentados. Não conseguimos ver o rosto de Deus na Criação, mas sabemos da sua presença mesmo que seja de maneira mascarada. A presença de Deus no mundo é uma presença escondida4.
Porém, Jesus revelou a face amorosa de Deus. Jesus é o Deus que aparece ao ser humano sem máscaras. Através da face de Jesus nós podemos ver o rosto amoroso de Deus. Para o missionário prof. Dr. Euler Westphal, “na sua encarnação, encontramos a densificação do amor de Deus. Deus aparece a nós no homem Jesus. E nele vemos o rosto e o coração de Deus”5. Você quer ver o rosto de Deus? Basta olhar para Jesus. Fora de Jesus, o rosto de Deus até pode ser visto, mas é um rosto mascarado. Jesus é o cumprimento das promessas do Antigo Testamento. Somente em Jesus podemos ver o rosto amoroso de Deus. Jesus é o Deus encarnado, o Emanuel que é o Deus conosco.
No séc. 5, o bispo Caelius Sedulius de Acaia escreveu a seguinte estrofe de um hino:
Abençoado o criador de todas as coisas.
Vestiu o corpo de um servo
para que, libertando a carne através da carne,
não perdesse os que criou.6
Somos abençoados pelo Deus que em Jesus Cristo assumiu a forma de servo, que se fez carne para libertar a nós, para que não fôssemos perdidos, mas salvos. Que grandioso ato de amor de nosso Deus. Há um hino de Natal que gosto muito – Cantai, cristãos, a Deus louvai – que diz na 4ª estrofe: “Jesus é servo, eu sou Senhor; que troca singular! Não há no mundo amor maior que seu amor sem par, que seu amor sem par”7. Jesus é o Deus que desceu e veio até nos. Este é um grande ato de amor onde o finito é capaz do infinito, isso mesmo, o finito é capaz do infinito: Deus infinito se torna um finito ser humano. Deus se faz homem, mas sem deixar de ser Deus.
Roger Scruton, um falecido filósofo inglês, afirma com muita sabedoria: Deus
só poderia estar presente entre nós se primeiro se despojasse de poder. Entrar neste mundo investido do poder que o criou seria ameaçar todos nós de destruição. Por isso, Deus entra em segredo. Ele é o verdadeiro impotente, cujo papel é sofrer e perdoar.8
Deus se faz gente como a gente. O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Já a encarnação de Jesus Cristo mostra a nós o ato de amor de Deus que na pessoa do Filho entra para dentro do nosso mundo. Ele não apenas ama a sua Criação, mas em Jesus entra para dentro da sua Criação; ele não apenas ama o ser humano, mas se torna um ser humano; ele não apenas ama aos povos, mas nasce dentro de um povo para salvar os povos. Entendeu? O amor de Deus não é apenas um fato, mas também um grandioso ato de amar. Toda a vida de Jesus é uma grande revelação do amor de Deus que não fala mais de maneira mascarada, mas que revelou seu rosto amoroso na pessoa do Filho – Jesus Cristo.
Assim, podemos ir ao segundo ponto:
2 A CRUCIFICAÇÃO DE DEUS
O ato de amor de Deus vai além de descer até nós. O ato de amor de Deus agiu não apenas sendo um ser humano, mas passando por todo o drama humano que inclui também aquilo que mais assusta o ser humano: a morte! Jesus não apenas se fez homem, mas é o Deus que morreu na cruz. É o Deus que foi sacrificado na cruz, revelando de uma vez por todas o seu amor pelo ser humano pecador que continua traindo seu amor. “A entrega da vida por Jesus é compreendida como a dádiva do amor do Pai para o mundo, a paixão passa a tornar-se critério para a interpretação do pensamento de Deus”9.
Paulo nos diz sobre Deus em Romanos 8.32: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?”. Deus não apenas tem a intenção de amar, mas Deus ama agindo pelo seu amor quando entrega seu Filho Unigênito para ser sacrificado em nosso lugar na cruz. A cruz é o maior símbolo do amor de Deus, pois foi na cruz que Deus realizou o seu maior ato por cada um de nós.
Se no Antigo Testamento encontramos tantas vezes o castigo de Deus para com o seu povo, agora o seu castigo caiu sobre o seu Filho Unigênito (único gerado). Para que? Para não sermos mais castigados. O Filho é castigado em nosso lugar para que sejamos livres do castigo neste mundo e do castigo eterno. A ira de Deus caiu sobre o seu próprio Filho para que sejamos livres da sua ira. Na cruz, Deus castiga Deus. “Jesus aceitou ser livremente imolado como sacrifício para aplacar a ida de Deus, que se mostrou na cruz de Cristo, sendo que ele suportou o castigo de Deus pelo mundo”10. Assim, “a partir de Cristo, o crente é tirado do abismo do inferno”11. Quem é este que está crucificado? É apenas um homem? Não! “No homem Jesus e no varão crucificado vemos o rosto do Deus-Trindade”12. No Cristo crucificado nós vemos a amorosa face de Deus pelo ser humano. Este é o maior ato. Lutero diz:
Como se deve entender isso? Que Cristo tira de ti o teu pecado na cruz, o carrega por ti e o afoga – isso é graça e misericórdia. Crer firmemente nisso, tê-lo diante dos olhos e não duvidar disso – é isto que significa atentar na imagem da graça e gravá-la.13
Amados e amadas, querem uma prova do amor de Deus? Basta olhar para a cruz! Nela temos toda a revelação do amor misericordioso de Deus pelo pecador. “A cruz revela a maldade e o sofrimento na sua forma mais radical, acolhendo as profundezas da miséria humana e sua total alienação de Deus e de si mesmo”14. O maior ato do amor de Deus se mostrou na obra de cruz quando o Deus-homem Jesus Cristo nos substituiu, pois o castigo estava preparado para nós, mas ele assumiu o castigo em nosso lugar.
Deus fez algo que não merecemos, por isso a crucificação é um ato de amor. Somos pecadores e perdidos. Só vamos entender e viver o amor de Deus quando compreendermos o que de fato merecíamos, mas o que Deus nos deu no lugar do que merecíamos. Todos nós (sem exceção) merecemos a condenação eterna por causa do pecado. É isso que merecemos. O que estava preparado para nós pelo destino por causa do pecado era o castigo eterno debaixo da ira de Deus. Porém, Deus não nos deixa seguirmos pela tragédia do nosso próprio destino. Por isso Deus entrou na história da salvação e morreu na cruz: para que sejamos salvos! Só assim podemos entender o maior ato de amor de Deus. Não merecemos, mas fez tudo por nós, pois o amor de Deus não é uma carência ou uma necessidade egoísta, mas é ágape: amor incondicional! Só entendo e vivo que o Cristo da cruz é amoroso quando compreendo para onde eu iria se ele não tivesse interferido na história da salvação de tal maneira. E quanto mais nós conhecermos a nós mesmos como pecadores que não conseguem cumprir a vontade de Deus (por mais que tentemos), então compreenderemos o significado da cruz para as nossas vidas.
Luc Ferry, um filósofo francês e que já foi Ministro da Educação na França, diz: “o Cristo tem por nós um amor integralmente gratuito, um amor totalmente desinteressado”15. Isso significa que Deus não negocia o seu amor. Não é feito um negócio conosco. Não damos algo para recebermos o seu amor de volta. Não! Ele ama e vai à cruz por graça. “Deus se retirou para nos dar lugar. É assim o amor de Deus por nós”16. Deus “se deixa crucificar”17 por amor de nós.
O polêmico teólogo Nietzsche diz no livro Genealogia da Moral:
o próprio Deus se sacrificando pela culpa dos homens, o próprio Deus pagando a si mesmo, Deus como o único que pode redimir o homem daquilo que para o próprio homem se tornou irredimível – o credor se sacrificando por seu devedor, por amor.18
Poderia citar muitos versículos bíblicos sobre isso ou até muitos outros pensadores que pensaram e escreveram sobre a crucificação, mas não serve muito se você não entender esse amor para a sua vida, que este maior ato é um grande ato para você. Que o Deus que morre na cruz é loucura para os que se perdem, mas para os salvos ela revela o poder de Deus (cf. 1 Co 1.18-25) capaz de salvar o perdido. Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito. O Filho de Deus foi doado por nós e para a nossa salvação.
Este é o maior ato. Foi por você que ele morreu. No seu lugar. Como sabemos disso? Vamos brevemente ao terceiro e último ponto da pregação desta noite:
3 A RESSURREIÇÃO DE DEUS
O ato de amor de Deus não está preso ao passado, mas é presente. O maior ato aconteceu no evento histórico da crucificação. Porém, Jesus Cristo ressuscitou. Cristo venceu a morte por nós, para que também a vençamos. Através do Espírito Santo, a palavra da cruz é atualizada para fazer sentido nos diferentes tempos e épocas da história humana. Só podemos ser convencidos do maior ato de amor de Deus através do agir do Espírito Santo. Não há maneira humana de ser convencido disso.
Cristo ressuscitou com as marcas do sofrimento na cruz. Assim, a sua ressurreição não anula a cruz. A vitória sobre a morte não elimina sua morte em sacrifício por nós. Na cruz, Deus venceu o pecado ao castigar o seu próprio Filho em nosso lugar; na ressurreição, Deus venceu o salário do pecado – que é a morte – para que também nós possamos viver para sempre, e sempre no amor de Deus.
A ressurreição expressa a continuidade do amor de Deus pelo ser humano. Cristo está vivo. Não está morto como qualquer outro personagem da história, mas está vivo. Faz-se presente entre nós no Sacramento da Ceia do Senhor onde por amor somos alimentados do seu corpo e do seu sangue, fazendo isso em memória do Senhor. A ressurreição é o preenchimento do vazio do mundo e da vida. Deus não está morto, mas está vivo e preenche a sua Criação, o ser humano e os povos. Deus está naqueles que confessam Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador pessoal.
Paulo nos diz em Romanos 8.38-39: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Ele está vivo! Jesus está vivo! Nem mesmo a morte é capaz de nos separar do amor de Deus. Nada pode nos separar do amor de Deus. Mesmo morrendo, continuamos sendo amados por Deus em Cristo Jesus. Continuamos vivos na memória de Deus que nos chamará novamente à vida no dia da Ressurreição dos Mortos. Este é o amor de Deus. Não é um amor revelado apenas no passado, mas um amor presente!
Nós é que vivemos em uma sociedade cada vez mais individualista e que quer o amor apenas para si, uma sociedade que faz negócios com o amor e que dispensa quando deixa de ser útil. O narcisismo é um grande golpe contra o amor cristão. O amor de Jesus é muito relevante para os tempos em que vivemos onde a liberdade individual está colocada acima da responsabilidade coletiva. Precisamos lembrar que somos livres pela fé, mas escravos de todos através do amor. Pela fé, não sou obrigado a nada; pelo amor, sou obrigado a tudo. O amor do Cristo vivo hoje nos leva ao amor ao próximo.
“O Deus que é amor não vive fechado em si mesmo, numa relação narcisista, na qual ele é o próximo de si mesmo. Porque Deus é amor, ele se relaciona em comunhão, pois o amor busca a comunhão”19. O amor manifestado no Cristo vivo nos leva à comunhão onde temos a possibilidade de amarmos uns aos outros, apesar das diferenças.
A ressurreição é o impulso vital para que a comunidade cristã viva o amor de Deus diariamente não apenas em palavras, mas em ações. O cristão não apenas testemunha do fato do amor de Deus, mas age pelo amor de Deus para com aqueles que estão ao seu redor. Através da ação, da diaconia, da missão, da evangelização, do cuidado, do pastoreio, o fato e o ato do amor de Deus são levados aos demais. É a mensagem do Cristo vivo chegando aos corações daqueles que precisam de amor.
Este é o maior ato. Deus não apenas declara seu amor do céu. Ao contrário, Deus desce ao mundo, morre na cruz e ressuscita para revelar o seu amor a nós. Não precisamos mais enxergar apenas as máscaras de Deus na criação, pois Deus revelou seu rosto amoroso quando se fez gente, morreu e ressuscitou. Nele vemos a face amorosa de Deus. É em Jesus que encontramos o amor de Deus. Deus não apenas é o roteirista do seu amor, mas ele mesmo entra em cena e prova seu amor por nós.
Este é o maior ato. Pense sobre isso até a próxima semana quando iremos terminar essa série de pregações com o tema o maior pacto. Até lá, reflita sobre como você tem recebido e vivido o amor de Deus. Pense em como você acredita em Deus e como a Bíblia testemunha do amor de Deus no Antigo e no Novo Testamento. Pense com muito carinho na encarnação, na crucificação e na ressurreição.
Amém.
ÚLTIMO DOMINGO APÓS EPIFANIA | BRANCO | CICLO DA PÁSCOA | ANO B
14/02/2021
Série de Pregações: João 3.16 | Episódio 2
1 CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. Vol. II – Lucas – João. São Paulo: Milenium, 1987. p. 311.
2 Cf. WESTPHAL, Euler Renato. O Deus cristão: um estudo sobre a Teologia Trinitária de Leonardo Boff. São Leopoldo: Sinodal, 2003. p. 326. (Série Teses e Dissertações – v. 20). E cf. FELDMEIER, Reinhard; SPIECKERMANN, Hermann. O Deus dos vivos: uma doutrina bíblica de Deus. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2015. p. 149.
3 Que é o amor eros.
4 Cf. WESTPHAL, 2003. p. 299.
5 WESTPHAL, 2003. p. 323.
6 Em BRANDT, Herrmann. Gottes Gegenwart in Lateinamerika: Inkarnation als Leitmotiv der Befreiungstheologie. Hamburg: Steinmann & Steinmann, 1992. p. 5-6. apud: WESTHELLE, Vítor. O Deus escandaloso: o uso e abuso da cruz. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2008. p. 42.
7 HERRMANN, Nikolaus. “Cantai, cristãos, a Deus louvai”. in: BRAKEMEIER, Ruthild; GRAF, Frank; NAUMANN, Hans Günther; WEINGÄRTNER, Lindolfo (Orgs.). Hinos do Povo de Deus. Vol. 1. São Leopoldo: Sinodal, 1982. nº 14.
8 SCRUTON, Roger. As memórias de Underground. São Paulo: É Realizações, 2019. p. 120.
9 FELDMEIER, Reinhard; SPIECKERMANN, Hermann, 2015. p. 144.
10 WESTPHAL, 2003. p. 220.
11 WESTPHAL, 2003. p. 289.
12 WESTPHAL, 2003. p. 291.
13 LUTERO, Martinho. Um sermão sobre a Preparação para a Morte – 1519. In: Martinho Lutero. Obras Selecionadas. Vol. 1. Os Primórdios – Escritos de 1517-1519. 3. ed. São Leopoldo: Sinodal; Porto Alegre: Concórdia; Canoas: ULBRA, 2016. p. 390.
14 WESTPHAL, 2003. p. 325.
15 FERRY, Luc. A tentação do cristianismo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. p. 72.
16 FERRY, Luc. 2011. p. 73.
17 FERRY, Luc. 2011. p. 73.
18 NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Genealogia da Moral. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 74-75.
19 WESTPHAL, 2003. p. 323.
P. William Felipe Zacarias