Campanha Em comunhão com as viDas das mulheres


História de vida de Selma Alzira Barth Dickel

17/02/2016

 

 

Nome: Selma Alzira Barth Dickel

Tempo de participação na IECLB: Desde o batismo

Comunidade: Com. Evangélica de Confissão Luterana Pastor Norberto Schwantes

Paróquia: Canarana

Sínodo: Mato Grosso
 

 

Me chamo Selma Alzira Barth Dickel. Nasci em 29 de outubro de 1934 em Santa Cruz do Sul, filha de Adão e Elly Mölz Barth. Aos dois anos, minha família muda-se para Criciumal, depois para Três de Maio, onde me criei. Meus pais eram agricultores. Ele também era marceneiro, ambos de família luterana.

Lembro que por muitos anos, meu pai foi presidente da comunidade Evangélica da Entrada da Barrinha – Três de Maio. Fui batizada no dia 17 de março de 1935 e fiz a confirmação no dia 14 de dezembro de 1947, nesta mesma comunidade.

Estudei em Lajeado Bonito com o professor Pedro Guimarães Filho e Elza Lucinda Guimarães, por mais ou menos três anos. Depois fui trabalhar na roça.

Por dois anos, a cada quinze dias, ia a pé, às terças-feiras, para o ensino confirmatório com minha amiga Iracema Foistler. O pastor vinha a cavalo de Três de Maio.

 Perto de casa haviam dois salões de baile. Num destes conheci meu marido, Edmundo Dickel, e aos vinte anos, no dia 19 de fevereiro de 1955, nos casamos.
Tivemos sete filhos e, nesse período, sempre frequentávamos os cultos na comunidade. As crianças iam ao culto infantil. O pastor na época era Siegfrid Valli e sua esposa, Selma.

Como meu marido sofria muito dos pulmões, fomos orientados a morar num lugar que não tivesse frio e sereno. Então ouvimos falar de Canarana e viemos conhecer o lugar. A princípio não estava gostando do lugar, principalmente por causa das péssimas condições das estradas, falta de comércio, tudo muito diferente. Entretanto, acabamos nos mudando para Canarana em junho de 1976, onde compramos 600 hectares de terra, no Garapu I.

Mudamos-nos para o melhor galpão do local. Muitas vezes trabalhei para outras pessoas a troco de mudas de plantas e trato para os animais, pois apesar de toda a terra, ficava longe .....KM.

Aqui comecei a participar de todas as atividades da Igreja e na Escola. Éramos muito unidos. Trabalhávamos para ver a cidade crescer e se desenvolver. 

Trabalhamos muito para ajudar a construir a igreja. Junto com outras mulheres trabalhávamos na cozinha fazendo jantares, nas festas, limpando e carpindo o pátio, plantando grama e árvores – principalmente mangueiras, cajueiros e limoeiro.

Participei por muitos anos do coral da comunidade. Participo da OASE desde que cheguei em Canarana. Por 25 anos trouxe as flores que enfeitaram o altar, motivada pelo catequista Valdomiro Dockhorn. Também o pão da ceia e era responsável por abrir e fechar a igreja. 

Hoje continuo ativa, participando dos cultos, das atividades da OASE e demais festividades. Olhando para trás, percebo que não me arrependo dos serviços prestados. Tenho muitas amizades e, apesar dos 81 anos de vida, morando sozinha, por opção, acredito que fui muito abençoada, por isso agradeço a Deus por Seus cuidados, por ter me ajudado a superar as doenças, dado força nos momentos difíceis na perda de filha, neto e esposo.“O Senhor é o meu pastor, nada me faltará”. Sl 23 Amém.


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