Campanha Em comunhão com as viDas das mulheres


História de vida de Noemia Hepp Pommê

23/01/2017

 

Nome: Noemia Hepp Pommê

Tempo de participação na IECLB: Desde o Batismo

Comunidade: Martin Luther

Paróquia: Centro de São Paulo - SP

Sínodo: Sudeste

Minha história começa em 31 de janeiro de 1937, quando nasci, em Lageado Mariano, uma pequena localidade da Vila do Rio do Peixe, hoje município de Piratuba,SC, estância hidromineral que atrai turistas de todo o País. 

Filha de Raymundo Hepp e Selvina Etzberger Hepp, lá cresci e estudei, me formei em 1954, no Curso Normal Regional. No ano seguinte, no então distrito de Ipira, passei a lecionar nas Escolas Reunidas Professora Maria Anunciação Raffs Mafra.

Em 1956, fui transferida para o Grupo Escolar Carlos Chagas, na sede do município. Na mesma época, conheci Asclepiades, natural de São Paulo, e acrescentei o Pommê ao meu nome, quando casamos na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Piratuba, em 5 de outubro de 1956.

Dois anos depois, transferimos residência para São Paulo. Grávida de minha primeira filha, Angela, nascida em 1959, logo procuramos a Comunidade Evangélica Luterana de São Paulo. Batizamos nossa filha na Igreja Martin Luther, no centro da cidade, onde permanecemos membros até hoje. Em 1962, ganhamos a segunda filha, Regina.

A Escola Dominical para Crianças abriu suas portas para elas. A igreja em São Paulo, fundada em 1907, até então mantinha exclusivamente o idioma alemão em suas atividades. Na época, a Comunidade em Língua Portuguesa dava os seus primeiros passos, com o trabalho desenvolvido pelo jovem pastor Karl G. Busch. Envolvemo-nos fortemente nas atividades.

Tive ai os primeiros contatos com mulheres da comunidade, em especial Gisela Sandri. Ela me convidou para participar da OASE. O grupo havia sido fundado em 26 de agosto de 1965.

Eu conhecia a OASE do Sul. Quando eu era jovem e solteira, frequentava o grupo de Piratuba, na companhia de minha mãe, uma mulher da OASE a vida inteira. Em 31 de março de 1966 participei pela primeira vez da OASE em São Paulo. Em 1990, quando o Grupo de OASE Centro completou 25 anos de atividades ininterruptas, eu era a Presidente do grupo.

Em maio de 1995, deu-se uma interrupção, mudamos nossa residência para São Leopoldo/RS e lá permanecemos por nove anos. Filiei-me à OASE local e me integrei plenamente nas suas atividades, um grupo imenso e altamente presente na vida da cidade.

De volta a São Paulo, em 2009, o grupo passava por uma transição. A presidente da época se afastou e nenhuma das participantes quis assumir o cargo. Escolhida, assumi novamente a presidência, onde estou há 6 anos.

Graças a Deus, o grupo continua forte e ativo. Mesmo na complexidade de manter uma atividade como a nossa, bem no centro da capital paulistana, realizamos reuniões semanais, todas as quintas-feiras e atuamos em várias frentes de trabalho da Comunidade. Contemporâneas, sempre fiéis ao lema Comunhão-Testemunho-Serviço, no dia 26 de agosto de 2015 comemoramos 50 anos de atividades ininterruptas.

Não por último, registro minha atividade como Secretária da OASE Regional da 1ª Região Eclesiástica da IECLB, entre 1968/1970, bem antes da atual estrutura da Igreja. De 2010 a 2014 fiz parte do Conselho Fiscal da OASE do Sínodo Sudeste.

Com Dona Liselotte Zander me envolvi na tarefa de reunir e despertar os grupos dispersos pelo imenso território do então Sínodo Evangélico do Brasil Central. Nem sei como consegui conciliar minha vida pessoal e familiar com as constantes viagens de ônibus, por estradas rurais precárias, no interior dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Para percorrer poucos quilômetros, muitas vezes enfrentávamos horas de viagem. E fazíamos tudo com muito bom humor e muita alegria! Descobri, naquele interior de difícil acesso, mulheres de muita fibra, e uma igreja viva, pulsante.

O Seminário de Araras abrigou congressos de mulheres da OASE, com mais de 100 participantes, vindas de todos os cantos de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Caminhávamos firmes para a atual realidade da OASE nacional.

É isto. Simplesmente, sou uma mulher da OASE.


Noemia Hepp Pommê


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