Campanha Em comunhão com as viDas das mulheres


História de vida de Ana Luiza Burzlaff

11/02/2020

 

Nome: Ana Luiza Burzlaff

Tempo de participação na IECLB: Desde o batismo

Comunidade da Paz

Paróquia: Espigão do Oeste – RO

Sínodo: da Amazônia

 

Meu nome é Ana Luiza Burzlaff, tenho 73 anos de idade, sou aposentada, divorciada e tenho 6 filhos homens.

A minha vida até aqui foi repleta de altos e baixos, porém, hoje, vejo que tudo valeu a pena, até mesmo as vivências mais desagradáveis pois, tudo o que passei serviu para meu amadurecimento pessoal e crescimento na fé.

Parte da minha vida eu morei no Estado do Espírito Santo, onde fui batizada, confirmada e mais tarde casei. Quando criança, eu era feliz porque eu tinha muitos amigos e brincávamos bastante. Depois que eu casei, tive quatro filhos, ainda morando no Estado do Espírito Santo. Depois, fomos para Rondônia, onde tive mais dois filhos.

Logo no começo, quando chegamos a Rondônia, passamos por diversas dificuldades. Eu e meu antigo esposo tínhamos 42 alqueires de terra, onde trabalhamos muito. Às vezes não tínhamos Natal e nem Páscoa, feriados não existiam pra nós.

Um tempo depois nós vendemos as terras e fomos morar em Espigão do Oeste, onde me separei após quinze anos de matrimônio. Com a separação, tudo foi muito difícil. Os meus filhos eram todos muito novos e o pai deles não deixou nada pra gente. Foi preciso trabalhar muito pra ter o que comer e recomeçar a vida do zero.

Foi nesse tempo que eu conheci a família do Guinter Saibel e sua esposa Adelina. Eles me deram muito apoio, me arrumaram um serviço, onde consegui aos poucos me reerguer. Eu sou imensamente grata por tudo que eles fizeram a mim, isso tudo só serviu para o fortalecimento da minha fé.

Hoje moro com minha neta mais velha de 21 anos e um de meus filhos. Sou participativa na Igreja, onde canto no coral desde os doze anos de idade, participo da OASE, encontro de Idosos e outros eventos que a igreja tem.

Graças a Deus, hoje eu e meus filhos estamos bem, servindo ao Senhor com alegria.

Eu não poderia esquecer-se de minha mãe. Ela foi uma amiga, uma mãe muito querida para mim. Eu fiquei mais tempo com ela em casa. Eu cuidava dela quando precisava. Ela gostava demais de mim, agora é só saudade. Obrigada minha querida mamãezinha.


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