Campanha Em comunhão com as viDas das mulheres


História de vida da Sra. Dulci Schuchardt

Em comunhão com as viDas das mulheres

06/10/2014

 

Nome: Dulci Schuchardt

Tempo de participação na IECLB: Desde o Batismo

Comunidade: Comunidade de Cinco de Outubro

Paróquia: Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Maripá – Maripá/PR

Sínodo: Sínodo Rio Paraná

 

Dulci participa da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) desde seu nascimento, pois seus pais também eram desta igreja. Ela foi batizada quando criança na comunidade de Linha 5 de Outubro, onde também participou do Ensino Confirmatório e fez sua Confirmação. Conheceu seu esposo e se casou também nessa comunidade. Viveu toda a sua vida, até o momento, na mesma localidade, morando na mesma casa e frequentando a mesma comunidade.

Ela considera de suma importância para a vida em comunidade a participação nos cultos, na Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (OASE) e nos demais encontros que ocorrem na comunidade. Frisa que acha importantíssimo fazer visitas aos membros da comunidade para convidá-los a participar, pois isso demonstra para essas pessoas que elas são importantes e benquistas na comunidade.

Dulci participou e participa de diversas atividades na IECLB. Quando criança participou do Culto Infantil e, com mais idade, foi orientadora do mesmo. Participa do grupo da OASE em sua comunidade e muitas vezes a representou em congressos sinodais, bem como em outros encontros fora de sua comunidade. Em sua época de juventude lamenta não ter participado de algum grupo da Juventude Evangélica (JE), pois os grupos que existiam se reuniam na cidade, e locomover-se até lá não era possível para ela. Hoje participa dos cultos comunitários, das festas que são organizadas pela sua comunidade (festa da colheita, por exemplo), mas também participa de festas nas comunidades da vizinhança, para contribuir também com elas. Gosta muito de participar dos encontros de estudo bíblico, de Quaresma e de Advento, que são encontros que acontecem nas casas das pessoas.

Ela se empenha muito em fazer visitas para convidar as pessoas a participarem da comunidade, mesmo recebendo críticas de algumas pessoas que dizem que ela seria insistente nos seus convites, pois acha importante que se incentivem as pessoas a estarem em comunhão.

Dulci gosta muito de ler a Bíblia, também nos cultos quando o Ministro ou a Ministra abre a leitura para os membros. Ela diz que todas as pessoas deveriam ler para tornar o culto mais participativo. Também quando, nas prédicas, o Ministro ou a Ministra faz perguntas aos membros, ela gosta sempre de responder ou até mesmo perguntar. Para ela não precisa existir medo ou vergonha de falar e questionar, e todas as pessoas têm que ter espaço na comunidade para se expressar.

Dulci gosta muito de cantar. E ela e suas irmãs ajudam a conduzir o canto dos hinos nos cultos, pois na comunidade não há nenhuma pessoa da área da música para conduzir o canto comunitário. Ela diz que, mesmo que o Ministro ou a Ministra parem de cantar por algum motivo, ela permanece firme no canto, que é a coisa que mais gosta de fazer.

Quando questionada sobre o que mudaria ou faria de forma diferente com relação à vida comunitária, Dulci responde que gostaria que as pessoas fossem mais participativas e ativas na comunidade, e diz que as coisas estão sempre melhorando. O Ministro e a Ministra da comunidade estão sempre incentivando as pessoas a participar, a fazer leituras, perguntas, colocações, e ela considera isso muito importante.

Dulci diz que a fé é a coisa mais importante na vida. Em tudo que faz, ela crê que vai acontecer. A igreja é um local para alimentar a fé e é para isso que ela vai até lá. Quando a fé está alimentada, ela se sente mais segura. Dulci diz que vai à igreja com a sua forma de ser, da forma como ela é, e que lá busca alimento para ser uma pessoa melhor e para poder ajudar as pessoas que ela pensa estarem mais afastadas de Deus. Ressalta que a nossa fé pode ajudar as pessoas que estão mais afastadas da igreja para que possam se sentir chamadas a participar.

Dulci diz que, ao contrário do que muitas pessoas afirmam, a falta de chuva, que prejudica a colheita, uma criança que nasce com deficiência, um temporal que destrói muitas casas etc, não é castigo ou falta de fé; pelo contrário, são formas e exemplos de vida para nos ajudar a ter cada vez mais fé. A fé pode nos ajudar a demonstrar para as outras pessoas que tudo vem no tempo certo. Posso testemunhar a minha fé no mundo tentando viver de forma tranquila e entregando tudo nas mãos de Deus, aceitando a vontade dele e agradecendo pelo que Ele nos dá.

Para Dulci, vários momentos foram marcantes na sua vida na comunidade; dentre eles, o seu Batismo e sua Confirmação, bem como também dos filhos e da filha, o casamento dela e a morte de seu pai, que também foi algo marcante para ela, com toda a cerimônia do velório e o enterro, feitos pela comunidade da IECLB da qual ele também fazia parte. Mas o que mais a marcou foi a celebração de comemoração de bodas de prata dela e do marido, pois neste mesmo dia um de seus filhos casou. Foi uma cerimônia conjunta, e ela se emocionou muito.


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Âmbito: IECLB
Área: Missão / Nível: Missão - Mulheres / Subnível: Missão - Mulheres - Campanha Em comunhão com as vidas das mulheres
Título da publicação: Em comunhão com as viDas das mulheres / Ano: 2014
Natureza do Texto: Artigo
ID: 30015

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