Raul era patroleiro da prefeitura. Desde menino sempre esteve perto da igreja, mas sem compromisso com Jesus. Muitas vezes, ouvia dos seus amigos testemunhos de milagres. Mas, ele nunca tinha experimentado nada diferente. Religião era apenas religião. Assim, não dava maior atenção às questões espirituais. Raul queria apenas liberdade para levar a vida do seu jeito. Certa manhã, enquanto descansava junto à sua máquina, percebeu ao longe uma criança que lhe fazia sinais, chamando-o. Achou estranho haver um menino naquele lugar distante de tudo. Assim, não lhe deu atenção. Como o menino insistia, levantou-se da máquina e se dirigiu ao local ao qual era chamado. Todavia, ao chegar não encontrou ninguém. A criança havia desaparecido. Neste momento, Raul ouviu um estrondo. Voltando-se, percebeu que a sua patrola estava totalmente soterrada. Subitamente, uma parte da encosta veio abaixo. Então, naquele momento percebeu que Deus já vinha usando, há muito tempo, diversas pessoas para lhe apontar o caminho da fé, sem que ele atendesse. Contudo, agora mandou um pequeno anjo para livrá-lo da morte. Assim, naquele exato momento, abriu o seu coração para Jesus.
De 1998, de Edson Ponick, “Cada Dia o Dia Inteiro”.