De antigamente aos dias atuais! Você acredita em dinossauros? Volta e meia meu pai vem com este tipo de pergunta. Respondo que o interior rio-grandense está repleto de fósseis. Mas, como eles sabem que viveram tanto tempo atrás? Não sei explicar a datação pelo carbono. Mas, justifico que é uma constatação científica. Emendo que, há milhões de anos, houve um colapso ambiental resultante da queda de um meteorito, que gerou frio e falta de alimentos. Fim de uma era. Mas, onde está Adão, Eva e o Éden na história? Opa! Daí entrou na questão da fé. Respondo que creio no Deus Criador e Mantenedor. Creio que o início e o fim, tanto do universo, quanto do ser humano estão em suas mãos. Há muitas tentativas de explicação do que era, do que é e do que virá. Todas são chamadas de “teorias”, as quais corroboram ou negam a fé. Fato é que a extinção passada - explicada de uma maneira ou outra – não esteve sob o controle humano. Todavia, existem situações atuais onde a mão humana se torna responsável pela extinção ou preservação. Então, entre outras histórias, o pai lembrou de um agricultor que comprou um campo que, na verdade, era um banhado. O agricultor fez valos, drenou e cobriu as nascentes com cacos de tijolos e pedras. Ou seja, extinguiu um manancial para plantar soja, pois queria apenas ficar mais rico do que já era. Será que valeu a pena? Hoje, a extinção e preservação também estão nas nossas mãos.
Com melodia de Giovani Gastoldi (1591) e letra de Johann Lindemann (1598), “Ó Alegria, Vem Alumia”.