Vó Chica passou uma tarde agradável na casa da filha. Após a visita, a neta disse: Mãe! Não me importo em envelhecer. Mas, eu quero ser feliz como a vovó. Muito bem! Respondeu a mãe. Se você quer no futuro estar de bem com a vida como a vó Chica, convém começar já. Ela não ficou assim de uma hora para outra. Quando eu era menina, como você, lembro-me dela me dizendo: A cada novo dia, observe a mão de Deus, agradecendo e colocando-se à disposição para ajudar aqueles que estão à sua volta. O carinho e a felicidade que a preenchem vem de Deus, por isso ela é tão cativante. Jesus tinha razão ao dizer: A terra por si mesma frutifica. Primeiro, a erva. Depois, a espiga. Por último, o grão cheio na espiga (Marcos 4.28). Com tais palavras, ele quis dizer que a natureza tem seu ritmo, o qual precisamos perceber e respeitar. Tudo vem a seu tempo, sem pressa, nem desespero. Nascemos e - se Deus permitir - algum dia seremos idosos. Não há como parar o tempo ou ainda apressar a maturação. Mas, há como cuidar e adubar a planta. Ou seja, cooperar com Deus. O ritmo alucinado que levávamos nos últimos anos não era natural. Com a pandemia, houve uma parada, tanto na família, quanto na igreja. Deus continua sendo o Senhor da História. Ele está no comando. Precisamos parar e agradecer. Em seguida, reorientar nossas ações. Será que conseguimos observar Deus agindo em meio à crise? Será que podemos ser pessoas melhores após a pandemia? Será que conseguiremos investir mais no espiritual e menos no material? Mais no humano e menos no monetário? Importante é que diariamente nos coloquemos sob os cuidados de Deus. Como adultos, que sejamos inspiradores às futuras gerações, mostrando sobriedade e gratidão. Também, que reafirmemos os ideais cristãos, não se deixando levar só pelos valores do mundo.