Não vou citar o nome. O exemplo já é suficiente. Mesmo que ande pouco, gosto muito de bicicleta. Tenho uma há muitos anos, a qual eu estimo bastante. Confesso que a usei pela última vez em 1º de maio. Tenho uma admiração em especial por bicicletas antigas. De curioso, sempre que encontro uma, pergunto ao dono um pouco sobre sua história. Há um membro na comunidade luterana que roda muito na sua bicicleta antiga. Certo dia, perguntei: Quando você a comprou? Que nada, me disse: Achei o quadro no lixo. Ajuntei um pedaço daqui, outro dali. Há anos rodo com ela. Precisa de pouca manutenção. Pensei comigo na hora: Isso é reciclagem, um tema bem atual. Ele teve pouca escola. Mas, tem mais sabedoria que muita gente estudada por aí. É a “escola da vida”. Infelizmente vivemos num mundo consumista. Sempre que surge um modelo mais avançado de celular, tenho vontade de descartar o antigo. Mas, onde? Normalmente fica numa caixa, dentro da gaveta. Quanto maior o objeto, maior a crise. O que fazer com um conjunto de estofado? Percebi que, de maneira imprudente, muitos deixam à beira da estrada. Aquilo que trouxe conforto, agora atrapalha o trânsito. Dias atrás, encontrei o mesmo “luterano”, que me deixou novamente de queixo caído. Estava rodando com sua bicicleta. No guidom havia uma sacola com latinhas de alumínio. Qual é a história disso aí? Perguntei. Sua resposta: O pastor sabe que ando muito por todos os lados. Sempre tenho uma sacola comigo. Sempre que enxergo uma latinha na beira da estrada, paro e recolho. Levo para casa e guardo no rancho. Cada dois anos vendo as latinhas. Faço R$ 600,00, que ajuda no orçamento doméstico. Se tivesse um chapéu, iria tirá-lo da minha cabeça. Há muita gente que reclama da falta de dinheiro. Há muita gente que não consegue contribuir financeiramente na comunidade. Recolher latinhas é cuidado com o meio ambiente. Recolher latinhas é economia doméstica. Eu entendi a lição que Deus tem me dado através do irmão. Você entendeu? Leia Gênesis 2.15.
