Estimadas Irmãs! Estimados Irmãos!
O livro de Gênesis testemunha: “E viu Deus tudo quanto tinha feito e que tudo ficou muito bom.” (Gn. 1.31)
A palavra de Deus nos deixa um grande ensinamento pelo simples fato de colocar a história da criação como “porta de entrada”, o primeiro livro da Bíblia. Os primeiros capítulos da Sagrada Escritura falam do maravilhoso plano de Deus para com toda a sua criação. O texto fala ainda que Deus deu poderes e capacidades para o ser humano. A partir da sua inteligência, diferente de Deus, ele usa o saber tanto para fazer o bem como para praticar o mal.
Se Deus criou o mundo o ser humano criou condições para destruir o mundo. Uma das armas mais poderosas já criadas pelo ser humano é a bomba atômica que foi lançada pela primeira vez no dia 06 de agosto de 1945 pelos Estados Unidos sobre populações levando milhares de pessoas a morte e deixando milhões de seqüelas na vida do planeta. A destruição, a morte, a não vida são sinais de ausência de Deus. Sinais da infidelidade humana que sempre de novo quer caminhar seu caminho, sem Deus.
O agir de Deus é o contrário à morte. O Deus vivo só pode criar vida. A não vida não é sua criação. O agir de Deus nos foi mostrado de forma plena em seu filho Jesus. Este agir é um agir que vivifica, chama da morte para a vida e para a ação pela vida. Agir pela vida só é possível em Deus.
A situação de desgraça que pode ser percebida em muito lugares é um convite a confissão e à retomada da vida em fidelidade a Deus. Que Deus nos guie e nos faça reler nossa história sob o prisma da confissão de pecados. Que não apenas fiquemos culpando os outros, mas que reconheçamos a nossa própria culpa. Só assim poderemos retomar o caminho da vida em fidelidade a Deus que quer a vida para toda a sua criação.
“E Deus colocou o ser humano no Jardim do Éder para cuidar e guardar.” Amém!
P. Ervin Barg