Vida em missão...

18/11/2016

Naquele domingo, no Culto Infantil, Elisa reconheceu Jesus como seu Salvador. O pequeno coração foi tomado de amor imenso, por Deus, pelas pessoas... Sem conseguir conter o seu entusiasmo, contava a todos sobre o seu desejo de ver Cristo faca a face, de estar em sua presença. Alguns anos depois, já mocinha, encontrou um ancião chamado José, que dedicou sua vida à missão entre os índios. Ao ouvir o testemunho de Elisa, falando com tanto entusiasmo de Cristo, desejando encontrar o Mestre, José se aproximou dela dizendo que o buscasse no interior da mata, num lugar muito distante. Lá tudo seria difícil. Ela teria somente o mínimo para sobreviver. Mas, com certeza, Cristo iria aparecer naquele rincão. Contudo, não seria possível determinar o dia. Elisa não pensou duas vezes, partiu para mata, encontrou a cabana. Sentou-se a esperar por Jesus. Volta e meia recebia a visita de algum nativo ou viajante, ao qual transmitia seu testemunho de fé. A cada amanhecer, ela orava agradecida, vibrava com entusiasmo na esperança de encontrar naquele novo dia seu Mestre. Passaram-se as horas, os dias e os anos. Foi-se a juventude. Elisa continuava no meio da mata. Certo dia, quando já era bem velhinha, bateu à sua porta um índio, o qual a conhecia desde a chegada, que tinha aproximadamente sua idade. Ele lhe entregou uma garrafa lacrada por uma rolha. Dentro havia um bilhete com os dizeres: Já faz muitos anos... Eu já parti à glória... Provavelmente, até hoje Cristo não lhe apareceu na mata... Você deve estar brava comigo... De fato, apenas precisava de alguém que continuasse minha missão entre os índios. Perdão! Assinado... José. Agora velhinha, Elisa apenas sorriu. Ela olhou com ternura ao índio à sua frente e disse: Nosso amigo José está totalmente enganado. Todos esses anos... Todos os meus dias têm sido de tão grande entusiasmo. Nenhum dia foi igual. Tudo isso devo à esperança do encontro com Cristo. Eu agradeço muito a Deus pela oportunidade de ter, por tantos anos, dado meu testemunho nesse recanto onde poucos poderiam ou gostariam de estar. Sei que, meu encontro com Jesus, acontecerá em breve. Apenas, aguardo com ansiedade e alegria. Leia Mateus 28.18-20.
 


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 28 / Versículo Inicial: 18 / Versículo Final: 20
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 40282
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Não existe nada de tão bom e nada de tão ruim que Deus não poderia usar para me fazer o bem, se eu confio Nele.
Martim Lutero
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