Esperar é uma “arte” com a qual precisamos refletir, entender e aproveitar. Volta e meia, ouço um casal comentar: Estamos grávidos! A partir da descoberta, eles sabem que, dentro de alguns meses, virá uma criança. Curtem o momento e se preparam emocionalmente à nova realidade. Não é apenas a rotina que muda, também a vida como um todo. Noutro extremo está a morte. É um pouco diferente, mas nem tanto. Não é como uma gestação, onde o início e fim estão praticamente acertados. A vida ocupa um espaço sem fim definido. Uma pessoa pode chegar ao fim pela doença ou pela idade avançada. Morreu de câncer ou morreu de velho? Assim as pessoas definem. Todavia, há aqueles que são colhidos repentinamente. Morte súbita! Tanto a vida, quanto a morte são situações que nos cercam. Certo é que está diante de todos. Mas, porque será que tão poucos se preparam com a devida atenção à morte como se preparam à vida? Financeiramente, alguns se programam com um plano funeral. Outros, já reservam um espaço no cemitério. Pouquíssimos são aqueles que antecipadamente organizam documentação e testamento. Contudo, a garantia à eternidade está na espiritualidade. Cada pessoa tem direito a escolher o jeito de viver a sua fé. Confesso que procuro aproveitar os cultos de despedida para refletir - em especial com os “despreparados” - que todos seguem numa mesma jornada. Querendo ou não, a vida tem um limite. Em vida, construímos materialmente aqui. Por outro lado, Jesus nos incentiva também a ajuntar tesouros nos céus. Então, com as oportunidades (tempo, dons e recursos) que a vida lhe concede, testemunhe sua fé apontado à eternidade. Se aqui a vida é boa, imagine o que será a eternidade!
De Porto Alegre, Grupo Louvor com “Nascer”.