Depois de décadas de distanciamento, meu pai descobriu uma prima em Obera (Argentina), a qual passou a visitar esporadicamente. Contudo, com o passar dos anos, a idade não facilitou mais os reencontros. O último ocorreu em 2016, quando ambos estavam com 79 anos. Naquela oportunidade, meu pai trouxe consigo uma única semente de abóbora que ganhou da prima, a qual foi guardada com carinho. No último fim de ano, Helga Roesler Lupczinski faleceu. Meu pai lembrou-se da semente. Alcançou à sua namorada Dalila que plantou, cuidou com carinho e viu a semente lançar baraços em diversas direções, produzindo 12 lindas abóboras. A prima faleceu. Mas, espalhou sementes. Hoje, aproveitamos seus frutos, que permitem outras sementes e novas colheitas. Com certeza, tudo isso só é possível por ter a mão do nosso Criador. Fato vivido e compartilhado, lição aprendida... Agora, vem à mente a pergunta: Quais são as sementes que estou distribuindo aos meus familiares e amigos? Serão possíveis novas colheitas a partir do nosso exemplo de vida?