Conheço um amigo que, por diversas situações, foi à falência. Mas, depois com muito esforço se recuperou. O dinheiro e as propriedades são difíceis de serem adquiridos e bem fáceis de serem perdidas. Todavia, podem ser recuperados. Também já vi pessoas que viram a morte de frente, uns por doença, outros por acidente. Como diz o ditado: “Escaparam por um triz”. Por descuido ou acidente, podemos perder a saúde. Com capricho, ajuda adequada e bom tratamento é possível uma recuperação, às vezes parcial, outras integral. Nos últimos meses, observamos bastante disso através da Covid, com curas e sequelas. Certo é que, em todos os momentos de perdas, sejam de bens ou saúde, resta o aprendizado e a oportunidade de reconhecer a mão de Deus, que fortalece, ajuda ou coloca um fim. Na verdade, tudo o que é “terreno” aqui permanece. Mesmo a vida não é permanente. Chega o dia em que todos hão de partir. Não penso só em mim, também naqueles que me cercam. O tempo e a história de cada pessoa encontra seus limite. O início da jornada “do fulano de tal” é registrada na certidão de nascimento e o fim na certidão de óbito. Espiritualmente, recebemos no início o dom do Batismo, depois uma longa jornada para tomar a decisão de fé e, por fim, a entrada na eternidade. Do temporal ao eterno, o acesso está na unicamente na pessoa de Jesus. Como disse o autor sagrado: “Quem tem o Filho tem a Vida” (1ª João 5.12). Então, não importa se você tem prejuízo ou perde algum bem. Mesmo a doença, pode servir de alerta de que a vida passa. Todavia, não deixe para amanhã o momento de colocar o teu coração aos pés da cruz, crendo que o Salvador veio para te dar a eternidade. Não somente aceite, como também seja um divulgador desta boa nova. Nas palavras de Lutero: “Se a morte eu sofrer, se os bens eu perder, que tudo se vá. Jesus conosco está. Seu Reino é nossa herança”.
