Após uma explosão, alguns mineiros ficaram presos no fundo de uma mina. As entradas de ar estavam funcionando. Eles sabiam que, com certeza, em algumas horas o socorro viria e, por fim, seriam tirados daquele local sombrio. O problema é que o tempo demorava em passar e as trevas causavam pavor. Mas, logo em seguida, um mineiro lembrou que, ao acender seu fogão pela manhã, manteve em seu bolso a caixa de fósforos, acendendo assim um palito, o qual trouxe ânimo e uma salva de palmas, a qual apagou o palito. Tristeza. Acedeu novamente outro. Desta vez, silêncio, onde todos admiram a minúscula chama, até... Ui! Queimou o dedo. Assim, veio o terceiro palito... Nisso, se ouviu uma voz lá do fundo: Gurizada! Mexam-se... Ajudem... Catem madeira, ripas, papéis para fazer uma pequena fogueira. Caso contrário, voltaremos às trevas. Assim, agilizaram-se e montaram a fogueira que permitiu não só aguardar com mais tranquilidade o socorro, como também um bate papo gostoso, onde muitos abriram o coração, repartindo seus medos e dúvidas. Tal ilustração me lembra da igreja, da nossa comunidade, da necessidade de comunhão. O que nos une é a luz de Jesus. Ele é a luz, quem está com ele não vive nas trevas (João 8.12). Mas, a comunidade é feita de pessoas e se fortalece quando elas buscam o mesmo propósito: Espalhar a luz! Assim, enfrentam as trevas. Assim, conseguem superar seus medos. Assim, animam-se na fé.