Uma Carta De Amor

28/04/2009


Você já imaginou como é o céu? Ou como vai ser o lugar onde Deus vai nos levar um dia? Temos aqui uma história onde poderemos ter uma noção do que Deus está preparando para os que o seguem.

Em uma noite qualquer, em um hospital qualquer, Célia, que aguardava ansiosa, notícias de seu filho Joel, pulou da cadeira quando viu o cirurgião chegar e perguntou: Como está meu filho? Ele vai ficar bem?“ O cirurgião disse: Sinto muito, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, mas não pudemos evitar.“ Então Célia Falou: Por que as crianças têm Câncer...

Será que Deus não se preocupa com elas? Onde estava Deus quando meu filho precisou dele? O cirurgião disse: A enfermeira sairá para lhe deixar uns minutos com o corpo de seu filho antes de o levarem para a Universidade.“ Mas Célia preferiu que a enfermeira a acompanhasse enquanto se despedia de seu filho querido. Acariciou sua cabeça e a enfermeira então lhe disse:

Se ela gostaria de guardar alguns fios de seu cabelo! E Célia aceitou. A enfermeira cortou uma mecha, colocou em uma bolsinha de plástico e entregou a Célia. Aí Célia explicou à enfermeira: Foi idéia de Joel doar o corpo à Universidade para ser estudado, disse que poderia ser útil a alguém. Era o que ele desejava. Eu, a princípio, me neguei, mas ele me disse:

Mamãe eu não usarei mais nada depois de morto, talvez ajude alguma criança a desfrutar mais um dia com sua mãe. Aí, então, Célia saiu do Hospital Infantil pela última vez, depois de ter permanecido por lá nos últimos seis meses. Colocou a bolsa com os pertences de Joel no assento do carro, junto a ela. Foi difícil dirigir de volta para casa e mais difícil ainda foi entrar na casa vazia. Então Célia entra no quarto de Joel senta-se em sua cama e começa a chorar até dormir abraçada com o pequeno travesseiro de Joel. Acordou cerca de meia-noite, junto a ela, havia uma folha de papel dobrada. Célia abriu e era uma carta que dizia:

“Querida Mamãe, Sei que você deve sentir minha falta, mas não pense que eu a esqueci ou que deixei de amá-la só porque não estou aí para dizer LHE AMO. Pensarei em você cada dia mamãe e cada dia a amarei ainda mais, algum dia voltaremos a nos ver. Se quiser pode adotar um menino para que não fique tão sozinha, ele poderá ficar no meu quarto e brincar com todas as minhas coisas. Se quiser uma menina, provavelmente ela não gostará das mesmas coisas que os meninos gostam, portanto a senhora terá que comprar bonecas e outros brinquedos de meninas.

Nesse caso a senhora poderá doar as minhas coisas para outro menino. Não fique triste quando pensar em mim estou num lugar grandioso. Meus avós vieram me receber quando cheguei. Mostraram-me um pouco daqui deste maravilhoso lugar, mas levarei muito tempo para ver tudo. Os anjos são muito amigos e me encanta vê-los voar. Jesus não se parece com as imagens que vi dele, mas soube que era Ele assim que O vi. Jesus me levou para ver Deus!! E, acredite mamãe! Sentei-me no colo dele e falei com Ele como se eu fosse alguém importante. Eu disse a Deus que queria lhe escrever uma carta, para me despedir e acalmá-la, mesmo sabendo que não era permitido. Deus me deu papel e Sua caneta pessoal para que eu pudesse escrever esta carta, acho que se chama Gabriel o anjo que a deixará cair para você. Deus me disse para responder o que você perguntou:

Onde estava Ele quando eu precisei? Deus disse: No mesmo lugar de quando
Jesus estava na cruz. Estava justo aí, como Deus sempre está com todos os seus filhos.
Esta noite estarei à mesa com Jesus para o jantar. Sei que a comida será fabulosa. Ah! Quase me esqueci de dizer... Não sinto mais nenhuma dor, o Câncer foi embora. Estou feliz porque eu já não conseguia mais suportar tanta dor e, como Deus não podia me ver sofrendo daquela maneira, enviou o Anjo da Misericórdia para me levar. O Anjo me disse que eu era uma entrega especial, foi como cheguei aqui.

Assinado com Amor: “Deus, Jesus e eu.”
Autor da adaptação, P. Márcio Sedinei Frank, Cacoal, RO.


Autor(a): Márcio Sedinei Frank
Âmbito: IECLB / Sinodo: Amazônia
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 1333
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Ó Deus, meu libertador, tu tens sido a minha ajuda. Não me deixes, não me abandones.
Salmo 27.9
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