Walter passou a vida inteira trabalhando pesado. Na jornada, conseguiu um bom pedaço de terra e uma linda casa. Contudo, perdeu a esposa e agora também estava doente, perto da morte. Ele tinha dois filhos solteiros, bem folgados. Por mais que os aconselhasse, não conseguiu mudar o ritmo deles. Seus pensamentos divagavam: O que será dos meninos quando partir? Além da herança material, qual será a minha última lição àqueles que tanto amo? Assim, Walter partiu à eternidade deixando apenas um testamento. Nele narrava a dura jornada de trabalho ao lado de sua esposa. Por fim, escreveu que havia ajuntado muito ouro, o qual enterrou no meio da lavoura. Deixando somente a carta, sem esclarecer o exato local do tesouro, os meninos - com gana e na ânsia de enriquecer rapidamente - começaram a revirar a terra. Aqui e lá, dia e de noite, segunda a segunda... Mas, nada do ouro! Até o momento em que o mais velho lembrou e disse: Não olhamos o cofre! De repente, vamos encontrar um mapa. Porém, no cofre havia apenas um bilhetinho dizendo: Rapazes! Vocês reviraram as terras em busca do ouro. Agora basta pegar as sementes e plantar. Cuidem bem da lavoura, colha e vendam... Vocês terão um tesouro! Naquele exato momento, o filho mais moço ficou com raiva do falecido. Porém, o outro entendeu a última advertência do pai. Ele passou a dedicar-se, sem preguiça, às terras. Um morreu na miséria. O outro enriqueceu. Em Provérbios 6 é dito que precisamos parar e observar com atenção o capricho das formigas. Fica a lição.