Tonho era um matuto solteirão. Ele herdou e cuidava das terras dos pais. Mas, tinha um irmão que morava desde moço no Mato Grosso. Fazia quarenta anos que não se viam. Certa manhã o carteiro lhe entregou um envelope com um convite de Bodas. Em anexo, as passagens de ida e volta. Mesmo com muita vontade de rever o irmão, Tonho tremeu na base ao saber que teria de voar. Mas, decidiu-se a ir. Na semana anterior à viagem, preparou a mala. No dia anterior, preparou um lanche: Um sanduíche, um ovo cozido e uma perna de linguiça. Não queria gastar nada. Arrumou uma carona até a capital com o carro da prefeitura. Assim, partiu. Conseguiu se ajeitar até embarcar no avião. A aeromoça quase o levou no colo até a primeira classe. Tudo diferente. Tudo muito chique. Bebida daqui e petisco dali. As moças passavam e ofereciam tudo ao Tonho, que rejeitava pensando em não gastar. Na hora do desembarque, uma atendente lhe perguntou se gostou da comida. Não peguei nada! Disse Tonho. Não sabia o preço. Então, a moça lhe disse a “doída” verdade: Toda comida e bebida estavam inclusas no preço da passagem. Ou seja, não aproveitou por que não quis. Algo semelhante acontece conosco. Por causa de Jesus, temos garantido o acesso ao céu. A nossa vida é uma viagem. Mas, sob os cuidados do Pai, nada nos faltará (Salmo 23.1). As necessidades da viagem estão garantidas pelo Anfitrião Eterno.