1988: Minha primeira viagem de Tobata. Como pastor recém-formado, cheguei em Pouso Redondo para servir à igreja. Logo em seguida, ocorreu o Culto de Confirmação. Como de costume, ao término da celebração, vieram alguns convites para almoço e café da tarde. Confesso que não lembro quem eram os envolvidos. Mas, lembro que a dificuldade que se tornou uma boa oportunidade. Como, naquele momento, a paróquia ainda não tinha adquirido um veículo para o pastor, precisei dizer aos pais: Estou a pé. Quero carona. Assim, uma família me levou ao local do almoço. De lá, outro me levou à família seguinte, os quais depois me conduziram à próxima. Assim, sucessivamente. Em sua maioria, eram famílias de agricultores. Como poucos tinham automóvel, o meio de transporte habitual era uma Tobata ou um Yanmar. Assim, completei meu dia com ricos contatos e novas experiências de locomoção. Toda vez que lembro, a alegria invade meu coração e, de imediato, um sorriso brota no rosto. “Quero trazer à memória aquilo que pode me dar esperança” (Lamentações 3.21).