Sou um camelo!

09/03/2021

 

Ouvi e preciso compartilhar uma fábula. O camelinho estava bem aborrecido. A mãe aproximou-se e perguntou: O que há, meu filho? Porque somos tão diferentes dos outros animais? Indagou. Veja esta enorme e feia corcova. Nem um outro animal a tem. A mãe explicou: No deserto, ela nos ajuda a sobreviver. É a nossa reserva de água. Sim! Mas, as patas grandes e largas? Eles nos permitem caminhar com mais segurança pelas areias do deserto. O camelinho balançou a cabeça e olhou desconsolado às patas. Em seguida, emendou outra: Mãe! Você já se viu no espelho. Reparou os nossos enormes cílios? Sem perder tempo, ela respondeu: Eles nos ajudam durante as tempestades de areia. O menino aquietou-se. Ela riu e mandou: Mais alguma pergunta? Não muito conformado, ele largou uma última pérola: Infelizmente nada disso serve aqui no zoológico. É mesmo disse a mãe. Mas, assim é a nossa natureza. Até aqui ouvi atento o diálogo. Por fim, comecei a rir. Então, lembrei-me da confissão de Davi: “Eu nasci na maldade” (Salmo 51.7). Não importa a época, o local, a classe social, a cultura... O desejo pelo mal está em nosso coração. É a nossa natureza. O que pode mudar o curso da nossa história é somente o reconhecimento de que Deus nos resgata por meio do sangue de Jesus, nosso Salvador. Sim! Ele pode mudar o nosso coração.


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Testamento: Antigo / Livro: Salmos / Capitulo: 51 / Versículo Inicial: 7
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 61413
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Mal tenho começado a crer. Em coisas de fé, vou ter que ser aprendiz até morrer.
Martim Lutero
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