Quando menino, passei muito tempo na casa dos nossos vizinhos que eram católicos. Depois de alguns anos, nós mudamos de casa. Eles, também. Mais adiante, mudamos de cidade. Todavia, mesmo à distância, jamais perdi a amizade com a família “Viana de Oliveira”. Sempre que voltava à Santa Rosa, procurava visitar ao Seu Brígido e à Dona Geni. Ele enfartou e faleceu. Algum bom tempo depois, ela também partiu à eternidade. Em especial, com carinho me lembro de uma visita quando já exercia o ministério. Após um cafezinho, Geni perguntou: Você quer conhecer as minhas amigas da igreja. Orgulhosamente, ela me levou à sua paróquia, onde estavam reunidas as mulheres católicas e, sem preconceito algum, disse ao grupo: Esse moço aqui passou boa parte da infância comigo. Hoje ele é pastor luterano. Eu só conhecia o trabalho da OASE (Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas). Naquela tarde, descobri que - não importa a igreja - existem muitos grupos fazendo a mesma missão que é divulgar o nome de Jesus, consolidando o Reino de Deus, servindo a Deus na sociedade. Antes de entender os outros como “adversários”, precisamos aprender que somos “cooperadores”, afinal o nosso guia é o mesmo. Somos todos discípulos/as de Jesus.
Com a banda gaúcha Opus Dei, a bela canção “Somos Um Em Jesus”...