O planejado, o realizado e a graça de Deus! Organizei uma viagem com meu pai ao Rio Grande do Sul no Dia do Trabalho, a qual foi bem tranquila de Agrolândia até Vacaria, com muito sol e pouquíssimo movimento nas estradas. Logo adiante, no trecho até Caxias, impossível continuar devido às chuvas e consequentes quedas de barreiras. Constatei que, em pouquíssimo tempo, a vida da gente pode virar do avesso. Havia a clara possibilidade inclusive de ficarmos presos num canto qualquer do caminho. Sem condições de tráfego ao sul, retornamos para casa. Em Lages, o sol já brilhava novamente. As pessoas seguiam sua rotina, sequer sabendo da situação crítica que outros passavam logo adiante, após a divisa estadual. Os últimos anos têm sido de extremos, seja pela Covid ou Dengue, cânceres, diabetes ou outros males que atingem o corpo. Enchentes, vendavais, avalanches, terremotos, maremotos e secas afloram aqui e ali, de modo inesperado, atingindo famílias e populações. Entre uma tragédia e outra, observo que, meio que na marra, as pessoas aprendem o que é SOLIDARIEDADE. Nas palavras apostólicas: “Na hora da alegria, cante. No momento de dor, seja também parceiro” (Tiago 5.13).
De 2003, “Pelas Dores” de Rodolfo Gaede.