Enquanto caminhava à beira mar, observei os rastros na areia. Uns de caminhão, outros de carros e até de bicicleta havia também. De gente, havia para todos os lados, de adultos às crianças. Às vezes, aos pares. Com certeza, casais. Noutras, era marcas de tênis. Alguém que se exercitava. Parei e olhei para trás. O vento e as ondas eram incansáveis. Devagarinho, apagavam tudo. Então, percebi que eu também deixava os meus rastros. Mas, por quanto tempo? Logo sumiriam. Todavia, quem sabe antes, permitiram para alguém um momento de reflexão. Certo é que sempre deixamos nossas marcas onde passamos. Rastros para o bem ou para o mal? É a decisão que devemos tomar constantemente. Desde pequenos, sabemos que Jesus é o caminho (João 14.6). Com certeza, é o melhor caminho para seguir, deixando inspiração àqueles que vem logo atrás.
“Rastros na Areia”, na bela voz de Agnaldo Timóteo.