Eis que vieram alguns MAGOS DO ORIENTE para visitar o recém-nascido! Mas, donde seriam exatamente tais visitas ilustres? Na região oriental da Palestina havia a Arábia, um pouco além, a Pérsia, bem depois a China. Não se sabe ao certo. Todavia, vieram de longe, muito longe. Com certeza, significou empenho de tempo e custos elevados. O Evangelho cita os visitantes como “magos”. Eles lidavam com magia. Eram mestres em ciências ocultas? De fato, pessoas sábias, que estudavam os astros, dando conselhos aos governantes. Poderiam bem ser astrônomos, como astrólogos. Na antiguidade, a distinção não era tão clara. Provavelmente, eles misturavam a ciência e a fé nos seus prognósticos. Por fim, eram pessoas que tinham vez e voz entre as elites reinantes. Agora, o Criador do Universo, dos céus e da terra, através de uma estrela, cativa tais estudiosos, atraindo-os à presença do MENINO REI. Misteriosos são os caminhos do Senhor. Resta a pergunta: Qual é o objetivo do Senhor ao desacomodar tais magos orientais, trazendo-os até Belém? Assim o evangelista Mateus relata a visita.
JESUS NASCEU NA CIDADE DE BELÉM, NA REGIÃO DA JUDEIA, QUANDO HERODES ERA REI DA TERRA DE ISRAEL. NESSE TEMPO ALGUNS HOMENS QUE ESTUDAVAM AS ESTRELAS VIERAM DO ORIENTE E CHEGARAM A JERUSALÉM. ELES PERGUNTARAM: ONDE ESTÁ O MENINO QUE NASCEU PARA SER O REI DOS JUDEUS? NÓS VIMOS A ESTRELA DELE NO ORIENTE E VIEMOS ADORÁ-LO. QUANDO O REI HERODES SOUBE DISSO, FICOU MUITO PREOCUPADO. TODO O POVO DE JERUSALÉM TAMBÉM FICOU. ENTÃO, HERODES REUNIU OS CHEFES DOS SACERDOTES E OS MESTRES DA LEI. ELE PERGUNTOU ONDE DEVIA NASCER O MESSIAS. ELES RESPONDERAM: NA CIDADE DE BELÉM, NA REGIÃO DA JUDEIA, POIS O PROFETA ESCREVEU O SEGUINTE: VOCÊ, BELÉM, DA TERRA DE JUDÁ, DE MODO NENHUM É A MENOR ENTRE AS PRINCIPAIS CIDADES DE JUDÁ, POIS DE VOCÊ SAIRÁ O LÍDER QUE GUIARÁ O MEU POVO DE ISRAEL. HERODES CHAMOU OS VISITANTES DO ORIENTE PARA UMA REUNIÃO SECRETA ELE PERGUNTOU QUAL O TEMPO EXATO EM QUE A ESTRELA HAVIA APARECIDO. ELES DISSERAM. DEPOIS OS MANDOU A BELÉM COM A SEGUINTE ORDEM: VÃO E PROCUREM INFORMAÇÕES BEM CERTAS SOBRE O MENINO.QUANDO O ENCONTRAREM, ME AVISEM, PARA EU TAMBÉM IR ADORÁ-LO. DEPOIS DE RECEBEREM A ORDEM DO REI, OS VISITANTES FORAM EMBORA. NO CAMINHO VIRAM A ESTRELA, A MESMA QUE TINHAM VISTO NO ORIENTE. ELA FOI ADIANTE DELES E PAROU ACIMA DO LUGAR ONDE O MENINO ESTAVA. QUANDO VIRAM A ESTRELA, ELES FICARAM FELIZES. ENTRARAM NA CASA E ENCONTRARAM O MENINO COM MARIA, A SUA MÃE. ENTÃO, SE AJOELHARAM DIANTE DELE E O ADORARAM. DEPOIS, ABRIRAM OS SEUS COFRES E LHE OFERECERAM PRESENTES: OURO, INCENSO E MIRRA. NUM SONHO DEUS OS AVISOU QUE NÃO VOLTASSEM PARA FALAR COM HERODES. POR ISSO, VOLTARAM PARA A SUA TERRA POR OUTRO CAMINHO.
O NATAL desencadeia uma série de outros fatos que mudam o curso da história. Por exemplo, o governador Herodes se achava o máximo. Só que ele queria mandar e controlar. Porém, doutro lado, Deus através de uma estrela atrai homens sábios para Jerusalém. Os pagãos são atraídos ao Messias dos judeus. Aqueles funcionários públicos são levados por Deus do Oriente à capital para conversar com um governante orgulhoso chamado Herodes. Com a pergunta: Onde está o novo rei? Deixaram inquieta toda população de Jerusalém. São feitas duas consultas. Os ministros de Herodes confirmam antigas profecias a respeito do novo rei. Será de Belém. Então, aos ministros orientais é feita uma proposta: Descubram onde está o rei e voltem para me contar, pois desejo conhece-lo. Subentende-se: Exterminá-lo!
Precisamos reconhecer que os pensamentos e caminhos do Senhor são bem diferentes dos nossos. Os magos saem de um palácio no oriente e buscam respostas noutro palácio em Jerusalém. Porém, Deus se revela no pequeno, longe da realeza humana. Um suntuoso palácio não chega aos pés da beleza apresentada na estrebaria. Mas, convenhamos: Quão difícil é reconhecer tal verdade! O coração humano sempre está em busca do grande. Na contramão, Deus se apresenta no humilde. Novamente os magos voltam ao princípio. Deixam de olhar ao brilho da cidade e admiram o céu e a estrela que os conduz. Não podemos deixar de dar uma palavra de louvor aos magos. Erraram feio na primeira investida. Mas, não desistiram do propósito inicial. Aprenderam uma lição: Vamos seguir a estrela. Somente aí chegaremos ao nosso destino.
A próxima parada foi numa estrebaria, lugar impróprio e improvável. Mas, bastou uma espiada para reconhecer que enfim estavam no lugar certo. De coração sensibilizado, eles admiraram o recém-nascido. Ajoelharam-se e o adoraram. A atitude de submissão é a certeza plena da compreensão de que, de agora em diante, estavam à serviço do NOVO REI. De longe, trouxeram suas ofertas: Ouro, incenso e mira, as quais entregaram à família sagrada. Diante de tal atitude, que desafio recebemos? Acima de tudo está a submissão. Ou seja, colocar os planos pessoais debaixo de uma missão maior, que pertence a Deus. O que eu sou coloco diante de Jesus. Doravante, minha vida está a serviço do Reino dos Céus. Em seguida, outra questão: O que posso, então, ofertar? Hoje - quem sabe – uma oferta digna para Jesus seriam o meu tempo, os meus talentos e recursos. Mas, tal qual com os magos é necessário que seja de coração e não apenas por obrigação.
Como conclusão, retorno à pergunta inicial: Qual é o objetivo do Senhor? Ele colocou uma estrela na vida dos magos, que os levou do Oriente à Judeia, onde – de joelhos dobrados – entregaram suas vidas ao Salvador. Os recursos, o tempo investido e o conhecimento astronômico resultaram num novo sentido às suas vidas. Chegaram em Belém com uma expectativa. Voltaram ao Oriente com a “verdade” no coração. Havia agora em seus lábios um testemunho de fé. Imagine as consequências deste descobrimento em suas famílias, círculo de amizade e principalmente nos conselhos dentro do palácio. Reconhecer a bênção chamada Jesus é encontrar a salvação. Somos igualmente capacitados para ser uma bênção na vida dos outros. Amém!
