Jorge, após a aposentadoria, tinha hábitos constantes. Lia o jornal, tomava chimarrão e ajudava a esposa pela manhã. À tarde, jogava baralho com os amigos, voltava ao chimarrão, agora com a esposa, assistia à novela e ao jornal, deitava para escutar seu futebol pelo radinho. Aproveitando a gratuidade, vez por outra, quebrava sua rotina viajando para visitar algum amigo distante. Naquele outono, escolheu o primo Eugênio, o qual tinha uma rotina diferente. Todas as manhãs, o primo plantava 4 árvores frutíferas. À tarde, numa pequena estufa, preparava e cuidava de novas mudas de árvores. No 3º dia Jorge não aguentou mais e questionou: Você se aposentou para plantar árvores? Travou-se um duelo de questionamentos... Eu gosto muito de frutas. Mas, você já está velho... Provavelmente não conseguirá comer as frutas das árvores que você planta. Por fim, disse Eugênio: Você gostou das jabuticabas? Sim! A árvore foi plantada pelo meu pai... 60 anos atrás. Hoje eu planto jabuticabeiras nas beiradas dos rios. Quem vai colher os frutos não sei ao certo. Só sei que preciso plantar. Quero que os meus filhos, netos, bisnetos tenham o mesmo prazer e façam o mesmo comentário a meu respeito: Estou comendo a fruta da árvore que meu antepassado plantou! Por fim, arrematou: Quais serão os teus frutos? Leia 2 Coríntios 9.6... Plante bastante para colher com abundância. Com consciência e constância, pense no amanhã.