Dando continuidade ao trabalho de capacitação e qualificação, o Instituto Luterano Campos Verdejantes (ILCV) reuniu a Comunidade local e regional, incluindo educadoras e educadores, familiares de pessoas com deficiência, membros engajados das igrejas e a sociedade em geral, para transmitir conhecimentos sobre Políticas Públicas relacionadas à Pessoa com Deficiência.
Assim, aconteceu neste sábado, 20 de abril, o Seminário Deficiência & Políticas Públicas, ministrado pelo Advogado Dr. Mário Schulze, no Auditório do ILCV, em Campo Alegre/SC.
Na abertura, a Diác. Valmi Ione Becker, Vice-Presidente do Instituto, saudou as pessoas presentes, comentou brevemente sobre os objetivos do Projeto. Apresentou o palestrante e, em seguida, foi a vez das pessoas presentes se apresentaram.
A reflexão de abertura foi conduzida pelo P. em. Renato Luiz Becker, que abordou o Salmo 139, cujo conteúdo encontra-se anexa no final do texto.
Com a presença de 22 participantes, o seminário iniciou às 09h e foi concluído às 12h, com a entrega dos certificados aos participantes dos eventos.
Os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer as obras da sede do Instituto, obras estas que estão em andamento.
Foi uma experiência enriquecedora!
Estamos, desde já, preparando o próximo Seminário, previsto para o dia 22 de junho, a ser realizado nas instalações do ILCV.
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A palestra proferida encontra-se também nos anexos. Veja a seguir os destaques da mesma.
ILCV - Palestra Advogado Dr. Márcio Schulze
Apresentação da Palestra:
Resumo da Palestra: Há discriminação. Há mais mulheres com deficiência no Brasil. Temos 18 milhões e 600 mil pessoas com deficiência em nosso país.
A família, em geral, não oferece ajuda. A burocracia impede o processo de inserção da Pessoa com Deficiência na sociedade, sendo este também um problema em nossa política.
Atualmente, 70% das deficiências poderiam ser evitadas. O problema é que, no momento atual, quase ninguém quer se vacinar. E, como as vacinas perdem o valor, o que fazer?
A maioria das pessoas que convivem com pessoas com deficiência não possui formação para interagir com elas.
Os presentes puderam interagir - o que foi ótimo! Foram apresentados exemplos práticos muito bons. No entanto, qual é o próximo passo?
A legislação existe. O que falta é empatia. Nosso problema é sempre deixar para depois. Isso é cultural e crônico. Somos especialistas em encontrar atalhos.
As cidades possuem seus Conselhos. No entanto, são os interesses econômicos que ditam as regras. Como podemos interferir? Esta é uma questão que permanece em aberto...
Em resumo, somos chamados a fazer o melhor possível para mudar a política brasileira injusta, que serve apenas aos seus próprios interesses.
Avaliamos o programa e consideramos ter alcançado nosso objetivo.