Prédica: Romanos 5.1-11
Leituras: Êxodo 17.1-7 e João 4.5-42
Autoria: Uwe Wegner
Data Litúrgica: 3° Domingo na Quaresma
Data da Pregação: 15/03/2020
Proclamar Libertação - Volume: XLIV
Os frutos da justificação por graça, acolhida na fé
1. Introdução
O texto de Romanos 5.1-11 representa um testemunho resumido sobre os benefícios da fé: ela nos oportuniza o acesso à graça de Deus por Jesus e nos concede a paz com Deus. Consequência: nosso gloriar-se não se centra mais em nós mesmos, mas em Deus. Só que as dádivas recebidas em fé (acesso à graça e paz com Deus) não podem ainda ser vividas em sua plenitude aqui nesta vida e neste mundo: a realidade ainda não está totalmente submissa a Deus, razão pela qual salvação que se experimenta agora sempre é salvação permeada por problemas, aflições, tribulações. Mesmo assim, a realidade nua e crua não tira a esperança de cristãos por um mundo melhor: o amor de Deus é, em última análise, o fundamento dessa esperança.
O texto de Êxodo 17.1-7 trata da água da rocha em Refidim. O povo de Israel, recém salvo da escravidão do Egito, tem uma experiência de salvação semelhante àquela de Romanos 5.3s: em meio a aflições. E a aflição narrada pelo texto é a da falta de água para tomar. O povo ficou em dúvida: Está o Senhor no meio de nós ou não? (17.7). Deus ordenou que Moisés usasse sua vara e batesse com ela contra a rocha de Refidim. Ele bateu, saiu água e o povo conseguiu matar sua sede. Houve salvação episódica, sim, mas a história de Israel pelo deserto até a terra prometida ainda seria permeada por muitas tribulações e tentações.
João 4.5-42 trata da estadia de Jesus junto a samaritanos, em especial do encontro e diálogo entre Jesus e uma mulher samaritana. Em meio a essa história, um assunto que poderia relacionar-se vagamente com Romanos 5.5 seria a menção em João 4.23-24 de Deus como Espírito, ao qual caberia também adoração em espírito e verdade. Mas a relação não chega a ser estreita. No final do texto há bastante menção à fé, tanto da mulher como dos samaritanos em geral. Interessante é, nesse caso, o fator gerador da fé: no caso da mulher, foi a premonição de Jesus sobre sua situação conjugal; no caso dos samaritanos, as palavras de Jesus entre eles por dois dias de estadia. No caso do texto de Romanos 5.1-11, o fator gerador da fé é a justificação dos pecadores pela graça de Deus. Em síntese: uma ponte com o texto de Romanos 5.1ss oferece melhor a situação aflitiva do povo de Israel em Refidim – mas também só parcialmente.
2. Exegese
A primeira palavra do versículo 1 (“justificados” = “tendo sido justificados”) resume todo o conteúdo da justificação explanado pelo apóstolo em 3.9-31 e explicado com o exemplo de Abraão no cap. 4. Toda autoavaliação sincera que qualquer um de nós fizer de sua própria pessoa chegará sempre à mesma conclusão: somos devedores a Deus, em muitos sentidos, em diferentes ações contrárias à solidariedade, em múltiplas omissões contrárias ao amor. Não tem como a gente consertar isso. Mas então, como é que somos “justificados”, considerados justos diante de Deus? Nosso texto responde: (a) que somos justificados com base no sangue derramado por Jesus (5.9), ou seja, com base em seu sofrimento e morte; (b) que a maneira como nos apropriamos dessa justificação é “por fé” (5.1). Nesse contexto a fé pode ser definida como aceitação confiante por parte do ser humano daquilo que Deus fez por ele em Jesus. Fé, claro, não deve ser entendida como sendo uma condição para a justificação, do tipo: você pode ser justificado, mas para isso tem que crer primeiramente! Isso é errado. O amor e perdão de Jesus já anteciparam tudo o que era necessário para sermos aceitos e perdoados por Deus. A fé não é condição da justificação, mas a maneira concedida a nós de nos apropriarmos dela. Deus faz tudo. Ao ser humano cabe, porém, aceitar, confiar ou rejeitar. Só que com o seguinte detalhe: até esse quesito o NT remete à autoria de Deus. Aqui, no nosso texto, no v. 5 diz: O amor de Deus é derramado no nosso coração pelo Espírito Santo. Ou seja: a fé, a confiança no amor de Deus por nós é ele mesmo que nô-la dá por meio da ação do seu Espírito! É exatamente nisto que consiste o trabalho do Espírito Santo junto aos nossos corações (v. 5): dar-nos certeza inabalável de que temos um Deus generoso. É isso que o apóstolo quer dizer quando fala que estamos firmes nessa graça (v. 2)!
O que nos dá o perdão, o amor de Deus, enfim, a justificação? O v. 1 responde: (a) a paz com Deus. O v. 2 acrescenta: (b) acesso à graça de Deus e (c) um tipo especial de gloriar-se: o gloriar-se na esperança da glória de Deus e nas tribulações (v. 3).
O texto afirma inicialmente: temos (exomen) paz com Deus. No grego, os manuscritos mais importantes leem o verbo no conjuntivo (exōmen; com ômega): tenhamos fé com Deus! Esse conjuntivo, aliás, pode ser ainda encontrado em diversas traduções da Bíblia para o português. A maioria dos estudiosos, contudo, opta pelo presente, contra o testemunho dos manuscritos mais importantes por uma razão de contexto: todo o contexto dos capítulos 1 a 4 parece requerer e favorecer uma afirmação de paz, não um desejo por paz. Ou seja: a tradução “TEMOS paz com Deus” tem nossa preferência.
A paz com Deus o texto explica assim: paz com Deus...por intermédio do nosso Senhor Jesus Cristo! A paz que Deus concede não é, para o apóstolo, um acordo entre partes iguais em litígio, em que cada uma delas, p. ex., deve ceder até certo ponto para que um convívio razoável seja possível. Se Jesus Cristo foi o promotor da paz, então é unicamente a ele, a sua compaixão e misericórdia, ao seu perdão dos nossos pecados que devemos o estabelecimento da paz entre nós e Deus. Esse é o lado objetivo da paz. Ela é, essencialmente, uma ação de misericórdia de Deus em nosso favor. O que isso significa mais precisamente também pode ser esclarecido se nos dermos conta do que, segundo nosso texto, seria a realidade contrária à paz com Deus. O v. 9 diz que a paz trazida por Jesus nos libertou da ira de Deus. A ira é a manifestação do juízo punitivo de Deus. Sua ação ocorre quando as pessoas não buscam o conhecimento de Deus nem a fidelidade aos seus preceitos – o que resulta disso é, em regra, a idolatria (Rm 1.21-23). As pessoas passam a adorar coisas ou meras criaturas, por vezes a si próprias, gerando caos, insensibilidade, desrespeito e desamor social. Paulo expõe com nitidez os efeitos nocivos da ira de Deus em Romanos 1.18-32. Ter adquirido a paz com Deus é, portanto, para Paulo, ter sido libertado desse juízo punitivo de Deus e, por extensão, do seu consequente caos gerado nos relacionamentos humanos.
Uma segunda realidade contrária à paz com Deus o texto descreve com o termo inimizade. Enquanto que a justificação emprega uma metáfora da esfera jurídica, no caso da inimizade/amizade Paulo faz uso de metáfora da esfera das relações pessoais. Nós fomos reconciliados com Deus quando ainda éramos inimigos seus, afirma o v. 10. Inimigos, claro, por não seguirmos a regra básica de sua vontade: amar a Deus acima de tudo e o próximo como a si mesmo (Mc 12.28-31). A inimizade com Deus, em regra – bem semelhante, aliás, é o caso da inimizade com qualquer outra pessoa –, é gerada pelo desrespeito à sua pessoa e às suas prescrições. Romanos 5.10-11 descrevem esse final da inimizade entre Deus e as pessoas pela morte de Jesus com os termos reconciliação/reconciliar; no jargão popular: fazer as pazes.
Em termos subjetivos, a paz trazida pela justificação naturalmente também apresenta consequências para nosso estado de espírito interior: quem tem paz com Deus costuma ser uma pessoa alegre e grata, considerando tudo o que recebeu. Tem uma aceitação como pessoa que ninguém mais pode tirar dela. Não necessita mais afirmar-se perante Deus ou outros indivíduos com obras, status ou méritos quaisquer, mas pode praticar abundantemente o bem e a bondade como resposta de gratidão por aquilo que lhe tem sido dado na vida de Jesus. Esse último aspecto aludido sugere que nossa “paz com Deus” também não pode se resumir a meros sentimentos interiores de serenidade ou tranquilidade. Nossa gratidão a Deus vai querer manifestar-se também concretamente numa nova vida em relação aos semelhantes e à natureza como criação de Deus, que corresponda à vontade daquele que nos remiu. Pois, afinal, como diz Paulo, nós, os crentes, somos como a carta de Cristo para o mundo (2Co 3.1-3): quem se diz salvo por Cristo, mas vive como quer o diabo, não converte nem convence ninguém.
A segunda coisa concedida pela justificação é o acesso à graça divina. Quando o texto fala que, por meio de Jesus, também obtivemos acesso à graça de Deus, faz uso de uma metáfora cultual e política relacionada com tronos: assim como uma simples criatura pode conseguir acesso ao trono do seu rei/imperador para pedir clemência ou algum favor e benevolência, assim como o sumo sacerdote consegue acesso ao Santo dos Santos, ao sagrado trono de Deus no templo (Êx 26.31-33) para realizar expiação pelos pecados pessoais e do povo (Lv 16), assim também nós, diz o apóstolo, conseguimos acesso a essa graça da justificação pela fé. A graça já foi dada: Jesus não cobrou nada pelo seu amor gratuito dedicado à humanidade, amor, como nos asseguram os v. 6-8, não pelos justos, que talvez o fizessem por merecer, mas justamente pelo seu reverso, pelos pecadores. O papel da fé é, porém, nos dar acesso a esse amor. E como é que a fé consegue isso? Ora, dispondo nossa pessoa e nosso coração para aceitá-lo, ser grato por ele e não duvidar jamais de sua veracidade – é o que o apóstolo quer dizer quando afirma que estamos firmes nessa graça. É exatamente nisto que consiste também o trabalho do Espírito junto aos nossos corações (v. 5): dar-lhes certeza inabalável de que temos um Deus generoso (cf. também 1Co 2.12; semelhantemente também Lutero na explicação ao terceiro artigo do Credo Apostólico em seu Catecismo Menor: “Creio que, por minha própria inteligência ou capacidade, não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem chegar a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo Evangelho, iluminou com seus dons, santificou e conservou na verdadeira fé”). A fé nos certifica de que o perdão divino é imerecido, portanto gratuito: ele se constitui, em sua essência, naquela “graça” à qual temos acesso pela fé.
A terceira coisa (além da paz com Deus e do acesso à graça pela fé por meio de Jesus Cristo) que nos concede a justificação é um gloriar-se na esperança da glória de Deus (v. 2). A glória de Deus pode ser definida como sua majestade esplendorosa e radiante, que ultrapassa infinitamente a majestade e o fulgor normalmente encontrados em seres humanos. É sua magnificência em grandiosidade, esplendor, beleza, amor e poder. Paulo afirma que essa magnificência divina é o orgulho, a vanglória do cristão. Afirma, inclusive, que o próprio cristão já tem participação nessa glorificação (Rm 8.30). O cristão se vangloria não do que ele mesmo tem para apresentar, mas da majestade radiante e amorosa que Deus possui e que já infundiu nos crentes. Tudo o que eles fazem, no fundo, visa testemunhar essa magnificência de Deus: Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mt 5. 16). Com um detalhe: o cristão se vangloria na esperança dessa glória. A salvação que já recebemos pela fé ainda se encontra oculta na realidade nua e crua. A realidade é ainda de muita oposição e contrariedade à vontade amorosa de Deus. É preciso saber esperar por um mundo melhor, por um mundo ainda não visível a olho nu (Hb 11.1). Do contrário cai-se no entusiasmo, porém com olhos fora da realidade, vivendo uma ficção. Mas de onde tirar o alento para uma tal esperança, quando tudo parece falar contra? Em alguns textos a razão da esperança é remetida ao acontecimento da ressurreição (1Co 15.12-19). Aqui em Romanos 5.1-11, em que o apóstolo reflete sobre as consequências da justificação, ele remete ao amor: Ora, a esperança não confunde (Bíblia de Jerusalém: “não decepciona”; outra tradução: “não envergonha”), pois o amor de Cristo é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (v. 5). Paulo foi pessoa profundamente impactada por esse amor imerecido e gratuito experimentado da parte de Cristo (1Co 15.8-10; Rm 8.31-39). Ele é, ao lado da ressurreição, a razão última para a firmeza de sua esperança. Paulo resume esse fundamento de sua esperança mais uma vez ao final do texto no v. 11: E não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, mediante o qual recebemos, agora, a reconciliação. Em Romanos 8.34 temos juntas morte e ressurreição de Cristo como fundamento da esperança cristã (cf. também Rm 4.24s).
Paulo sabe gloriar-se ainda de uma segunda coisa, dessa vez não ligada à esperança, mas ligada a experiências bem concretas do dia a dia. Ele diz que devemos e podemos nos orgulhar também das tribulações (aflições/sofrimentos/adversidades). Normalmente, claro, aflições e sofrimentos não são motivo de orgulho. Não raramente, deixam as pessoas frustradas ou deprimidas ou inconformadas. O cristão vê aflições e adversidades por uma ótica totalmente diferente. Elas são para ele decorrências naturais de uma vida de fé que não se conforma com “este século”, com coisas erradas tidas por certas ou simplesmente aturadas sem resistência e protesto (Rm 12.1s). Para ele, tribulações e sofrimentos, quando decorrentes da obediência e amor a Deus e ao próximo, são, ao contrário, provas de integridade cristã! Nesse sentido são, sim, motivos de orgulho, pois consistem em oportunidades para dar firmeza à nossa fé e à nossa resistência contra o mal. O texto expressa isso dizendo que as tribulações produzem perseverança, vão nos tornando cada vez mais fortes e resistentes ao mal. A perseverança, por sua vez, produz experiência. Esse termo (no grego: dokimē) evoca algo que foi testado, comprovado e aprovado. A perseverança evidencia assim para Paulo que pelas tribulações o cristão é testado e aprovado. Bem semelhante os dizeres em Tiago 1.12: Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. Daí o motivo do orgulho. E, claro, tudo isso só faz renovar e firmar ainda mais a esperança.
3. Meditação
O texto descreve, em essência, o resultado, os frutos da justificação por graça, acolhida na fé: ela traz a paz com Deus e redireciona ou redefine as razões do nosso orgulho, da nossa jactância ou vanglória, do nosso gloriar-se em esperança.
A paz recebida de Deus
Sua primeira maior característica é seu caráter de pura graça, pura dádiva, de presente inesperado e imerecido. Sua raiz última é um ato de perdão dos nossos pecados. Sua motivação por excelência é o amor de Deus por nós, suas criaturas. A vida e a morte de Jesus consagraram essa paz. A segunda característica dessa paz: ela é cara, paga que foi com amor que exigiu sacrifício, perseguição, tortura, sangue e morte. Por ser a paz de Cristo fruto de amor, ela sempre terá que se firmar em luta contra o ódio, as inverdades e o egoísmo de pessoas e classes. Ela será sempre paz em meio a tribulações e à luta, que, socialmente, se traduzirá em defesa de direitos, de liberdades e de justiça, e pessoalmente, em fomento à sensibilidade, transparência, franqueza e acolhimento recíprocos.
O novo gloriar-se das pessoas cristãs
A pessoa cristã, uma vez crendo no amor de Jesus por ele, e na ressurreição, com a qual Deus o contemplou, transforma-se numa pessoa eternamente agradecida a Deus por isso. Ela deixa de ser a referência máxima em sua vida – essa passa a ser Deus. Por isso quem passa a ser exaltado agora é Deus, não mais ela próprio. Ela desiste de vanglória para si, mas vive para a glorificação de Deus: “De Deus tudo recebi, a ele tudo devo!” A pessoa fica humilde; fica muito agradável conviver com ela. Esse é um processo por vezes penoso e doloroso pra quem estava acostumado e gostava de ser o centro das atenções, mas é profundamente libertador para quem o encara.
A glorificação de Deus, para a qual somos convocados, é feita em espe- rança. Essa é uma marca registrada da genuína fé cristã: o poder de Deus, do seu amor, da ressurreição que ele concede, nós podemos sentir e afirmar, mas só na fé e em esperança. Nesta vida e neste mundo Deus é contestado, negado e desobedecido. Seu poder manifesta-se aqui e ali, mas sempre em meio a muita sombra, nuvens e dubiedade. Por isso quem se gloria em Deus também haverá de precisar gloriar-se nas tribulações (5.3). Para muitos isso é insuportável: eles querem clareza, arrependimentos insofismáveis, manifestações poderosas irre- futáveis, bênçãos visíveis, perceptíveis e inegáveis. Só que o reino de Deus não funciona assim. É como um pequeno grão de mostarda, como semente que cresce por si só. Às vezes cresce tão devagar que a gente nem vê; outras vezes, cresce sem que a gente perceba como.
Além disso, Deus não parece querer impor seu poder e reino. Se esse fos- se o caso, Jesus não precisaria de uma “eternidade” para converter seus doze discípulos, nem da presença de fé nas pessoas para realizar seus milagres. Sem esperança a pessoa cristã pode perder a paciência histórica e buscar, ela mesma, se adonar do reino – nesse caso, vira entusiasta; ou então, convicta de que “aquele que vive de esperança morre de fome” e que “esperança não enche pança”; ela se portará como cética, buscando bem-estar e felicidade com os meios que esti- verem ao seu dispor, independentemente de sua qualidade moral cristã ou não.
4. Prédica e imagens para a prédica
A prédica poderia tematizar um dos três benefícios trazidos pela justifica- ção: (1) a paz; (2) o acesso à graça de Deus pela fé; (3) o gloriar-se em Deus e nas tribulações com esperança.
Provérbios sobre a esperança:
Quem tem esperança sempre alcança.
Ter esperança ensina a ter paciência.
A esperança é o pão dos infelizes.
Quem se contenta com a esperança morre de fome.
Hinos sobre paz e graça: LCI 41, 582, entre outros
Poesia sobre a fé: Isto a fé é para mim, de Johnson Gnanabaranam (In: GNANABARANAM, Johnson. Senhor, renova-me. Reflexões. São Leopoldo: Sinodal, 1993. p. 54. Encontra-se também no PL 29, p. 186.)
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