Relatório Sinodal 2009

14/06/2009

RELATÓRIO PASTORAL PARA XII ASSEMBLÉIA SINODAL
“Não há saber maior ou saber menor.
Há saberes diferentes.”
(Paulo Freire)
Num conflito comunitário fui perguntado sobre quem tinha a verdade e a razão da questão. Confesso que fiquei em silêncio e pensativo sobre o que e como responder. Será que a pessoa queria saber em relação a sua própria opinião e os seus conceitos, ou em relação aos meus conceitos e preconceitos. Eis a grande força motora da humanidade: a disputa pela verdade, a disputa pelo poder e a disputa para ver quem sabe mais. É uma “trindade” que visa o domínio de um ser humano sobre o outro. Não está colocada para aproximar, mas para subjugar o outro.
Esta “trindade” diabólica está por trás dos conflitos familiares, comunitários e até pastorais. Ela não permite mais espaço para ouvir, para acolher, para sentar junto, refletir comunitariamente. Não deixa espaço para reconhecer a minha culpa e o meu pecado. Esta “trindade” me faz sentir como vítima quando alguém não me dá a razão, ou me questiona. Impede-me de ver que a questão levantada, ou a discordância com o meu pensamento, é uma oportunidade ímpar de aprender com o outro saber.
É justamente nos momentos de conflitos que usamos o argumento “estou com a razão”, ou “estou com a verdade” e, portanto não abro mão da minha opinião. Tentei pensar em todas as vezes que usei esta mesma artilharia para me defender. Como deve ter machucado ouvidos e corações de pessoas. Posso lhes dizer que esse tipo de argumento tem me machucado muito. Em algumas situações vejo comunidades se destruindo, ministérios sendo trucidados e irmãos e irmãs como adversários numa luta campal. Por que tudo isso? “Ora bolas” (dizia meu querido professor Brakemeier), pela verdade. Qual?
Quando visito uma comunidade, e lá está instaurado um clima como o acima descrito, me pergunto: onde está o Evangelho? O Evangelho não é fomentador de discórdia, não alimenta vaidades, o poder, o rancor, e o ciúme. O Evangelho que conheço é a encarnação do Cristo que veio e serviu com humildade a humanidade. Evangelho é aquele onde Cristo, ao lado dos parceiros de cruz diz para o criminoso: ainda hoje estarás comigo no paraíso. Evangelho é o Cristo que olha para a multidão, que espuma enfurecida e diz: Pai! Perdoa os – eles não sabem o que fazem. Evangelho é aquele que nos coloca no devido lugar como pecadores e nos diz: “destruirei a sabedoria dos sábios e acabarei com o conhecimento dos instruídos” (1 Co 1.19). Evangelho é dispor-se a caminhar junto, até com o que tem saber diferente ao meu.
Experiência na Parceria
Para mim foi marcante a experiência de acompanhar o grupo que visitou a Alemanha no período de 02/05 a 01/06. O grupo composto por seis pessoas (Vali Stallbaum, Edith Hack, Ronald Schwebel, Marcos Jahnel, Alberto Quoos e Lauri Becker) visitou o “sínodo” Syke-Hoya. Com este Sínodo já temos uma parceria de 20 anos. O objetivo é o intercâmbio de experiências de vidas comunitárias. A visita deste ano teve dois temas: 1. Edificação de Comunidades; 2. Meio Ambiente.
1. Em relação ao tema Edificação de Comunidade, nos chamou à atenção a dificuldade em cativar as pessoas para a vivência comunitária, segundo os nossos parâmetros. Poucas pessoas participam dos Cultos e demais atividades regulares. Muitas pessoas se dispõem em auxiliar em grupos alternativos e voluntários. Em muitas das pequenas cidades em que estivemos só existe a Igreja Luterana. Em algumas cidades a população consiste em 95 a 97% de luteranos. Comunidades que tem uma longa história (até 930 anos), mas hoje são mais reconhecidas pelo seu valor histórico. Mas percebe-se também que há uma preocupação em como tornar/voltar a ser uma Igreja viva e empolgante. A secularização esfriou o fervor missionário.
Realidade diferente sentimos nas Comunidades que pertenceram ao bloco comunista. Na comunidade que nos acolheu, localizada na cidade onde Lutero nasceu e faleceu – Eisleben, apenas 17% dos 220 mil habitantes são cristãos. Comunidades que lutam, de forma idêntica as nossas comunidades do MT, para sobreviverem e darem o seu testemunho e também fazerem a diferença no mundo em que vivemos.
Chamou a nossa atenção a forma carinhosa e fraterna com que fomos acolhidos, cuidados e protegidos neste período. Não mediram esforços para que a nossa estadia fosse agradável e prazerosa. Inclusive relatamos na avaliação, que sempre tínhamos informações de que os alemães eram frios e distantes. Não foi o que vimos e sentimos com as comunidades e pessoas com as quais convivemos.
Um ponto impressionante foi a participação no Dia da Igreja em Bremen. Participaram mais de 300 mil pessoas de toda a Alemanha. Uma estrutura e organização que não deixou nada a desejar. Em especial duas coisas chamaram a atenção: o imenso número de jovens ali presentes, e a visão de uma Igreja grisalha.
2. Em relação ao tema Meio Ambiente fomos conduzidos nos esgotos, na profundeza da terra e no consumismo - nos lixões por ele gerado. É uma sociedade extremamente organizada, limpa. Tudo tem hora, tudo tem regra, tudo tem alguma coisa. Tudo também tem de ser pago. O esgoto que sai da casa custa 3 vezes mais do que a água que entra. A Alemanha, bem como toda a Europa, está extremamente preocupada com a água que terão para beber no futuro. Atualmente só pode ser retirada água do solo conforme a quantia que chove. Cada vez tem chovido menos. O uso de bens da natureza é assustador. Consome-se mais do que é possível produzir. No entanto o país busca desenvolver uma consciência ecológica em relação ao reaproveitamento dos materiais. Porém ainda não se tem a mesma consciência em relação ao consumo. Também visitamos uma antiga mina de ferro, a 1.100 metros de profundidade, que está sendo transformada em um depósito atômico que entrará em atividade em 2014. Serão gastos 2 bilhões de euros para se concluir a obra. Ou seja, se gasta uma fortuna para guardar lixo.
Foi um grande contraste em relação a nossa realidade. Comparando com o nosso Brasil, temos de reconhecer que a Alemanha não tem as riquezas que nós temos, mas o sofrimento os está ensinando mudar o seu modo de vida. Nós temos riquezas, mas ainda nos falta sensibilidade para lidar com elas. Existem pequenas e bonitas experiências que buscam resgatar e valorizar o presente que Deus nos deu. Mas mesmo estas bonitas experiências têm dificuldade ter continuidade, devido ao desinteresse das autoridades públicas, a falta de compromisso e responsabilidade ecológica de toda a sociedade. Sou testemunha de quanto algumas lideranças da Paróquia de Alta Floresta têm batalhado para aprovação ou captação de recursos que tornem viáveis e sustentáveis tais iniciativas. Da mesma forma tem acontecido com outras iniciativas. Parece que a discussão ecológica no Brasil ainda é para alguns “malucos” e que não tem nada a ver conosco. Provavelmente no futuro, caso não mudarmos a nossa mentalidade, seremos a Europa ou África.
Plano de Missão
Esta semana um Obreiro me chamou a atenção sobre este tema. Ele afirmou que está feliz em perceber uma profunda mudança de mentalidade em relação à Missão. Ninguém mais está discutindo o que é fazer missão, ou se isto ou aquilo é ou não é missão. Saiu-se de uma discussão dogmática e acadêmica para uma motivação missionária. Está claro para todos que a missão é o meio pelo qual a Comunidade cristã permanece viva e fiel ao seu chamado. Todos estão buscando e refletindo a missão e o jeito bem específico de fazê-la nos diferentes lugares. Saímos de uma atitude de defesa, ou ataque, e podemos sem medo aprender com os saberes diferentes. Percebo que a Igreja descobriu que a missão de Deus tem múltiplas facetas e que enriquecem uma a outra. Afirmei no relatório de 2008 que a uniformidade teológica inibe e empobrece a reflexão e estreitas os caminhos. O Plano de Missão do Sínodo é enriquecido com as experiências dos Obreiros/as, das lideranças e com a vivência comunitária. Não é algo abstrato, mas é concreto. Ele vem da vida, dos sentimentos, da fé e das relações existenciais. É fruto do chamado de Deus e da aceitação a esse chamado. Na maioria dos momentos podemos experimentar esta linda diversidade sem medo e com o sentimento de que estamos a no caminho, não o nosso, mas o de Deus.
Avalio que o ponto mais deficitário ainda está na nossa capacidade de avaliação, planejamento e metas do Plano Missionário de cada Comunidade. Os relatórios demonstram que algumas fizeram bonitos ensaios em relação a este ponto. Outras ainda não conseguiram achar um modelo para si. Na avaliação do Plano em 2008 foi dito que “sabemos onde queremos ir e temos confiança no caminho que devemos seguir”. Para mim esta é umas das “chaves” centrais de um Plano de Missão: saber o que queremos e a confiança. Não estou falando em saber fazer com precisão ou perfeição. Mas o fato de saber para onde ir e confiar de que este é o caminho. Isto me dá a liberdade de perguntar e avaliar, sem sentir-me ameaçado, visando melhorar o meu testemunho. Podemos aprender uns com os outros a melhorar a nossa capacidade de aviação e de interpretação dos resultados.
Entendo que faz parte do Plano de Missão os resultados das estatísticas. O Plano de Missão não está voltado para os números, mas estes fazem parte da Missão. Agradeço aos Presbíteros/as e Obreiros/as que enviaram o levantamento a tempo de ser incluído na pauta da Assembléia. Os números que ali constam querem ser um ponto para nos motivar e desafiar, não para massacrar. O que deveríamos fazer é conseguir melhorar a nossa capacidade interpretativa destes números. Os números também têm uma capacidade de nos comunicar uma mensagem. Precisamos aprender a ler.
A partir desta Assembléia se inicia a reflexão e a discussão sobre as eleições em todo o Sínodo em 2010. As Paróquias irão eleger os seus Representantes no Conselho Sinodal. Quero motivá-los a que façam uma madura discussão sobre quem irá representá-los no Conselho. A caminhada do Sínodo está alicerçada sobre a maturidade e o equilíbrio do Conselho. Se o Sínodo MT hoje tem uma algo para dizer para toda a IECLB deve se a seriedade e dedicação que o Conselho Sinodal sempre teve. A caminhada deste Conselho irá refletir no conjunto da Assembléia Sinodal. Também se encaixa aqui a escolha do Representante no Conselho da Igreja. Assim como no Sínodo, tem papel decisório na vida da IECLB. Tenho acompanhado o trabalho e a dedicação do nosso Representante no Conselho da Igreja e também ouvido da sua seriedade e dedicação.
Para o Sínodo se iniciará uma nova etapa depois de 8 anos. Será eleito o novo Pastor/a Sinodal e o/a Vice. A renovação é extremamente saudável e benéfica. Novas idéias e desafios certamente virão. O eleito contribuirá com seus talentos e dons para a edificação da Igreja. Desejo que a discussão e a indicações sejam feitas com toda a sabedoria. Gostaria que as indicações fossem feitas pelas qualidades e capacidade pastoral de aglutinar e motivar a caminha sinodal. Deveríamos ter a capacidade de nos abster nas indicações por paixões partidárias e linhas teológicas. Paixões partidárias e linhas teológicas são apenas sabedoria humana, normalmente recheadas de vaidade. Convido que desde já coloquem o assunto eleições da Assembléia Sinodal de 2010 em oração. Tanto para clarear os nossos olhos como para abrir corações e mentes dos chamados para exercerem as funções.
Paróquias
Desde a última Assembléia houveram várias mudanças nas Paróquias do Sínodo.
1. Na Paróquia de Rurópolis aconteceu a saída da obreira em setembro 2008. E em fevereiro do corrente ano recebeu novo Pastor enviado pela Igreja. A ordenação e instalação foram feitas no início de fevereiro numa das Comunidades. O Pastor Cláudio Rieper é casado com Helena e tem um casal de filhos Gabriel e Alice (12 e 7 anos).
2. Na Paróquia de Sorriso aconteceu a saída do obreiro no final de dezembro. Em meados de fevereiro chegou o novo Pastor enviado pela IECLB. O Pastor Wilhelm Sell é casado com Simone.
3. A Paróquia de Vila Rica também havia recebido um Pastor enviado, mas o mesmo optou pela não aceitação do envio. O fato causou uma grande frustração e desânimo comunitário. O Sínodo enviou correspondência a Presidência demonstrando preocupação com o fato. Até o presente momento continua sem obreiro/a. Está sendo atendida por obreiros do setor e também dos demais setores. Abriu vaga para candidaturas, mas até o momento ninguém se candidatou. A Paróquia está contemplada para receber auxílio do PAMI. Vila Rica sempre teve dificuldades financeiras para manter o seu Obreiro. Hoje tem os recursos, mas não tem obreiro. Preocupa o fato do preenchimento da vaga estar demorando. Sinto uma grande desmotivação das lideranças.
4. A Paróquia de Matupá não foi contemplada em dezembro por envio. Faltaram obreiros para preencher a vaga. O fato também causou questionamento e desânimo comunitário. Abriu vaga para candidaturas. Até o presente momento não chegou nenhuma informação sobre candidaturas. Continua sendo atendida pelos obreiros do setor norte. Preocupa o longo período em que está vaga. Percebe-se que as lideranças vão desanimando.
5. A Paróquia de Alta Floresta ficou vaga a partir do mês de maio. Abriu vaga para candidaturas. Até o presente momento nenhum obreiro se candidatou. É preocupante, pois se está no meio de um Projeto apoiado pela OMEL.
6. A Paróquia de Água Boa ficará vaga a partir do final de junho. Já abriu vaga para candidaturas.
Em todas as Paróquias percebe-se a preocupação pela questão financeira. Líderes e Presbitérios não têm medido esforços para honrar os compromissos financeiros. Sou testemunha de que não tem sido uma tarefa fácil e simples, mas desempenhada com dedicação. Em nome do Sínodo agradeço o trabalho de todos vocês.
Nesta Assembléia entrará em votação a aprovação da Paróquia de Nova Mutum, desmembrada da Paróquia de Lucas do Rio Verde. O Conselho Sinodal em dezembro aprovou, ad referendum, a referida Paróquia. Ela será formada pelas Comunidades de Nova Mutum e Trivelato.
Obreiros
A partir do dia 1º de junho seremos em 26 Obreiros/as ordenados, 1 PPHM, 3 estagiários. Assim distribuídos: 21 Pastores/as ; 3 Missionárias; 1 Diácona; 1 Pastor Emérito. O PPHM Adriano da Rosa está realizando o seu período Prático na Comunidade de Barra do Garças até final de dezembro/2009. O Estagiário Cláudio Bönning está na Paróquia de Tangará da Serra. A partir de agosto as Paróquias de Lucas do Rio Verde e a Comunidade Missionária de Santarém estarão recebendo estagiários.
Saíram do Sínodo MT para novos campos de trabalho: Pa. Carla Zirbel de Rurópolis; P. Ricardo Assolari de Sorriso; P. Carlos Radinz de Alta Floresta; P. Fernando Wöhl de Água Boa.
Agradeço a colaboração e a dedicação as Comunidades que estes Obreiros tiveram. Certamente deixaram muitas sementes, mas também tiveram uma rica experiência do Sínodo MT que os irá acomnpanhar pelos caminhos que ainda trilharão. No ministério sempre será assim: perfumamos e somos perfumados.
A preocupação da IECLB, bem como a do Sínodo, é que os Obreiros e Obreiras tenham uma boa auto estima enquanto pessoas e como servas do Senhor. A preocupação pela saúde mental e física tem acompanhado os encontros dos Obreiros. Acontecem 2 reuniões nos setores e uma sinodal. A reunião sinodal de 2008 foi no pantanal. Momento de reflexão e também de convívio. Creio que todos saíram renovados e animados para o ministério.
Para 2009 a Presidência da IECLB convocou uma Convenção Nacional dos Obreiros/as em Curitiba. Será nos dias 13-16/10. Oportunidade de conviver e reencontrar todos os obreiros da IECLB. Quero motivar a participação de todos os Obreiros/as e que também as lideranças aqui presentes na Assembléia também apóiem aos seus Obreiros nesta participação.
Quero lembrar do agradável convívio com todos os/as colegas e agradecer pela colaboração e compreensão quando fiz cobranças ou solicitei ajuda. Reconheço que nem sempre pude estar presente e ao lado quando precisaram de um ombro amigo ou de seu pastor sinodal. Aos que não consegui pastorear peço perdão. Mas agradeço a Deus pelo presente que ele me deu em poder estar e conviver com todos vocês, nas comunidades e nas suas casas/famílias.
Lembro de colegas que tiveram alegrias, tristezas, perdas. Como compartilhamento de alegrias menciono que o P. Erico e a Fernanda estão esperando um bebe até o final deste ano. Também nos alegramos com vocês.
De forma especial menciono o P. Valdir e sua esposa Haiga que depois de muito tempo esperando por uma gravidez a mesma teve que ser interrompida por não ter evoluído na formação do feto. Que tenham a certeza que não estão sozinhos e que oramos para que possam se recuperar da frustração e da tristeza. A mão carinhosa de Deus está repousando sobre as vossas cabeças e os vossos corpos possam sentir o calor dos nossos braços.
Com profunda tristeza lembro que a Igreja, o Sínodo MT, perdeu o colega Geraldo Braun. No dia 23 de dezembro ao completar 37 anos faleceu na casa de seus pais, no Espírito Santo, vítima de overdose de medicamentos. Na Assembléia de 2007 ele relatou um pouco da sua intensa angústia e desespero. Ele também relatou para mim, bem como para outros de como foi carinhosamente cuidado pelas pessoas das Comunidades. Lembrava sempre das pessoas da Cachoeira da Serra e da Comunidade de Sinop. Papel importante neste cuidado foi a Miss. Dulcenelda e membros. Em dezembro de 2007 me perguntou se podia ir para a casa dos pais para ali continuar o tratamento. Após um longo telefonema entendi que poderia ser bom para ele, mas com o compromisso de continuar o tratamento clínico. Assim ele o fez. Mantivemos contato com certa regularidade onde me expunha a evolução ou não do tratamento. Nos meses de outubro/novembro o quadro depressivo se agravou e culminou em tragédia.
Como Pastor fica para mim uma pergunta: o que poderia ter feito pelo Geraldo para que não houvesse este desfecho? Tenho trazido comigo esta pergunta nos últimos meses. Não tenho resposta, mas a pergunta teima em estar diante de mim.
Como Pastor Sinodal tive muitas e belas experiências neste ano que passou. Cada palavra, cada pequeno gesto onde pude sentir o cuidado de vocês colegas, lideranças, presbíteros e membros apaixonados pela sua Igreja. Busquei cuidar, mas fui imensamente cuidado. Isto só se consegue experimentar no convívio dos irmãos e irmãs de fé. Para mim fica cada dia mais claro o texto que diz para deixarmos pai/mãe e irmãos. Sim no ministério os deixamos, mas Deus nos dá multiplicado por cem estes pais/mães e irmãos. Eles são a nossa grande família.
Agradeço ao Conselho Sinodal e a Diretoria por podermos discutir e pensar a Igreja de forma responsável e apaixonante. Como é bom o Pastor sentir-se amparado pelo seu Presbitério. Também faz parte deste amparo o trabalho da Secretária Creusa. Obrigado a todos vocês.
Agradeço de forma especial a minha esposa Liane pela parceria, dedicação, companheirismo, paciência e motivação.
Lauri R. Becker


Autor(a): Sínodo Mato Grosso
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
ID: 59032
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