Após o culto, na saída do templo, certo moço acompanhado por sua esposa e filhos pequenos, disse-me: Estamos há pouco tempo na comunidade, mas queremos ajudar. Marquei uma visita. Após reconhecimento mútuo, escutei o desejo do casal: Permita-nos ajudar no trabalho com adolescentes! Alegrei-me muito, mas não pude deixar de perguntar pela razão. Uma explicação simples e lógica veio de imediato: Hoje, nossos filhos são pequenos. A comunidade tem uma boa equipe de Culto Infantil. Logo, eles chegam à adolescência. Desejamos que eles tenham um bom grupo de jovens. Aqui, percebemos algumas deficiências e queremos ajudar para que logo mais o grupo esteja estável. Será que é válido um voluntariado com interesse próprio? Sim, é possível! Antes de ajudar sempre é preciso medir o interesse, as capacidades e condições gerais. Por isso, olhe à sua comunidade de fé ou à vizinhança onde você reside e envolva-se. Não basta reclamar, assistindo os outros se debaterem. Contribua com suas ideias. Envolva-se com sua paixão. A causa é sua. Os benefícios, idem. Em certa parábola bíblica, aquela pessoa que recebeu um talento e o enterrou sem uso acabou fora do júbilo (Mateus 25.14-30). Mas, pelo contrário, a partir de sua própria atitude, deveria ter se alegrado, tanto no envolvimento, quanto nas conquistas.
De 1999, “Abre o Coração” com Peninha.