Deus concedeu um presente à igreja, o qual costumamos chamar de “sacramento”. De fato, o BATISMO não nos pertence. Ele é uma demonstração da graça de Deus. Como igreja, apenas o administramos. Como pessoas, apenas o acolhemos. Uma vez dado, não importa a idade e o local, resta apenas ser aceito de bom grado. Por isso, no BATISMO citamos o nome da criança, dos pais e padrinhos, valorizando a comunidade que acolhe o pequeno como membro. Mas, acima de tudo apontamos ao autor do BATISMO, que é Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Obviamente, o BATISMO não é repetido, pois jamais podemos usar o nome de Deus em vão. Mesmo sabendo que é o Espírito que faz a obra no pequeno coração, também nos comprometemos com a educação na fé. É o Espírito que move pais, padrinhos e comunidade no esforço comum, no bom exemplo e no ensino contínuo. Em tempo oportuno - para alguns no Culto Infantil, para outros no Ensino Confirmatório ou até preste a dar o último suspiro - se apresenta a oportunidade de dizer: Sim, Senhor! Eu creio e entendo o teu amor infinito que me acolhe e transforma. Felizmente, muito aceitam a salvação em tenra idade, aproveitando ao máximo a caminhada ao lado de Jesus. Infelizmente, muitos vagam perdidos de um lado ao outro, sem reconhecer o caminho, a verdade e a vida (João 14.6), desperdiçando assim seus dias longe de Cristo. Resta a esperança de que, nalgum dia, humildemente, de joelhos se curvem assumindo Jesus como único Senhor (Filipenses 2.8-11). Hoje é dia de dar graças pelo presente de Deus chamado Batismo. Hoje é dia de compromisso com o Senhor, dizendo “eu creio”. Hoje é dia de comprometimento como a família, seja na carne, seja na fé, pela educação desta criança trazida ao altar.
De 1978, “Algo Mais” com Wolô.