No grupo de adolescentes, a coordenadora aplicou uma dinâmica digna de reflexão. Ela entregou uma folha e pediu que eles respondessem a seguinte questão: O que você faria se soubesse que aquele seria o último dia de sua vida? Depois de minutos, todos tinham suas respostas. Ela deixou em aberto para quem quisesse compartilhar. O mais extrovertido disse: Tomaria sorvete até me acabar. Os demais riram. Outro emendou: Me convide! Uma menina leu: Sempre quis conhecer o museu. Mas, nunca deu jeito. Aproveitaria assim o último dia. Eu também não conheço... Disse outro garoto. Mas, com certeza, não iria lá no meu último dia. Então, o que você faria questionou a coordenadora? Eu briguei com meu irmão que estuda na capital. Tentaria de todo jeito me reconciliar com ele. A resposta causou um silêncio, proporcionando boa reflexão aos demais. Afinal, com quem estou mal? Assim, sucessivamente as respostas foram aparecendo. Muitas engraçadas. Outras, reflexivas. Com certeza, todas preciosas e particulares. Entre eles, havia uma ruivinha conhecida pela timidez, que ouvia todos atentamente em silêncio. A coordenadora ousou provocar: Fabíola! Você gostaria de enriquecer nossa conversa com sua resposta. Ela corou, mas não se intimidou: Eu usaria o tempo me preparando ao encontro com Jesus! Sua resposta conferia com o testemunho dela. Era de acordo com o estilo de vida que levava. Agora, nos resta a pergunta: Quanto tempo ainda temos? Como estamos nos preparando?
Em 1973, os Ligados apresentaram a linda canção “Por que Nasci”.