Por obrigação ou de coração?

18/07/2021


 

Dias atrás, uma senhora encostou em mim de mansinho e sugeriu: Pastor! Vamos reiniciar o trabalho com crianças durante os cultos? Prontamente, respondi que sim. Afinal, existe uma prática nas escolas que pode ser seguida. As crianças já estão treinadas para tomar certos cuidados. Então, basta não fugir do ritmo escolar e das normas da secretaria de saúde. Todavia ela não parou aí. Continuou: Tem outra questão que precisa ser resolvida. Eu não quero assumir sozinha, pois desejo continuar participando dos cultos. Não me basta só transmitir. Também preciso ouvir a Palavra. Tal comentário me fez refletir sobre o passado recente. Já tinha observado, mas jamais comentado. Muitos (mas, pela graça de Deus, nem todos) presbíteros, cantores, músicos e integrantes dos departamentos têm o hábito de vir ao culto quando desempenham alguma função. É mais ou menos assim: Hoje eu ‘preciso’ cantar. Naquele domingo, o nosso grupo é ‘responsável’ pela recepção. De fato, cumprir ‘um chamado’ é bom e necessário. Contudo, melhor seria se viesse de ‘coração’, sem obrigação. Não quero e não devo criticar quem age assim. Por outro lado, quero valorizar a atitude da amiga, que destacou o ‘prazer’ de ouvir a Palavra. Fica a dica! Ouça o arquivo em anexo...


 


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 63723
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