Do meu escritório, tenho vista plena do campinho de futebol da comunidade. Volta e meia observo meninos e meninas jogando. Às vezes, são pais e filhos. Interações maravilhosas! Em muitas oportunidades, observo que os jovens trazem consigo um “pet” de refrigerante, deixando o lixo jogado nos cantos. Minha esposa trouxe uma solução muito simples. Ela apenas colocou uma lixeira junto ao banco. Agora, eles colocam o resíduo no lugar certo. Há ainda uma outra questão para resolver. O espaço é cercado, mas de livre acesso, pois o portão não é trancado. Normalmente, após o uso, as crianças deixam o portão aberto. Quem sabe bastaria uma plaqueta solicitando que o fechassem na saída. Na sociedade é assim. A percepção do errado é comum, onde às vezes até somos os responsáveis pelo erro. Será que adianta reclamar ou fazer bronca? Sim e não! Por vezes, a solução pode acontecer de maneira simples através de pequenos instrumentos, como uma orientação mais clara.
De 2017, “A Vida na Voz de um Cantador” com Júlio Saldanha.
