Pelo vale escuro
1. Pelo vale escuro seguirei, Jesus,
mas por ti seguro, vendo a tua luz,
o meu passo incerto tu dirigirás.
Ao sentir-te perto, nunca perco a paz.
2. Os espinhos tantos que nos vem sangrar,
são remédios santos para nos curar.
Onde existe a graça do bondoso Deus,
tudo o que se passa nos conduz aos céus.
3. Não há dor que seja sem divino fim.
Faze, ó Deus, que a Igreja compreenda assim,
e, apesar das trevas, possa ver, Senhor,
que tu mesmo a levas com imenso amor.
4. Breve a noite desce, noite de Emaús,
e meu ser carece de te ver, Jesus;
companheiro, amigo, ao meu lado vem.
Fica, ó Deus, comigo, infinito bem.
Letra: Othoniel de Campos Motta (1878-1951),
Melodia: Minna Koch, 1897;