Palavrão!

14/12/2020

 

Em plena avenida cruzei por um pai “ensinando” um palavrão ao seu filho. Provavelmente, em breve colherá o fruto, ouvindo seu próprio filho lhe tratar com palavrões. Naquele momento refleti: O que devo fazer? Calado segui minha caminhada, mas bem incomodado pela omissão. Agora, escrevo em busca do teu apoio, mas não apenas na questão do linguajar. Antes, meu desafio é para que sirvamos de bons exemplos no meio de uma sociedade bem desorientada. Se você me permitir vou cutucar com “vara curta”. Como adultos, precisamos servir de exemplo. Certo? Todavia, percebo policiais, funcionários públicos, políticos e religiosos não usando máscara em plena crise sanitária, mesmo sendo uma determinação oficial do governo. Dois exemplos negativos às crianças. Uma vez pela falta de cuidado com o próximo. Lembrando que na parábola do Bom Samaritano, o sacerdote passou de lado achando que não lhe caberia agir. O jovem que veio em seguida também não deu atenção ao caído. Segundo, não podemos escolher qual lei seguir. Se a lei existe, precisa ser obedecida. Todavia, há uma terceira lição. Se o governo cria uma lei para ser desobedecida, não prevendo controle e punição, desacredita a si mesmo. Novamente, um péssimo exemplo às novas gerações. Poderia ficar calado ao ver tanta coisa acontecendo à minha volta, mas escolhi escrever. Com certeza, terei alguns apoiadores e outros tantos questionadores. Fazer o quê?


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 60459
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